quinta-feira, 31 de julho de 2025

ZACARIAS MARTINS E AS CURIOSIDADES DO DIA, PELA MASTER FM

Ouça de seguna à sexta, a partir das 11h30, o nosso quadro das Curiosidades do Dia, no Informativo Master News, pela Rádio Master FM, de Gurupi.

sábado, 12 de julho de 2025

JORNALISTAS DE TURISMO - Um congresso que deu certo

 

Abertura do II Congresso, no Teatro Estação Gasômetro (Foto: Eduardo Santana )

 

Por Gil Correia

 

Há eventos que acontecem e logo são esquecidos. Outros, porém, permanecem. Não só na memória de quem esteve presente, mas também nas páginas, nas imagens, nos vídeos, nas redes, nas conversas e, sobretudo, nos corações. O II Congresso Brasileiro dos Jornalistas e Comunicadores de Turismo, realizado em Belém do Pará, entre os dias 10 e 15, foi desses. Um encontro que deu certo. E deu certo por muitos motivos.

Comecemos pela geografia. Belém, guardiã da Amazônia, com seu povo acolhedor e uma cultura pulsante, foi mais do que palco. Foi protagonista. Receber profissionais de diversos estados do Brasil e convidados internacionais do Uruguai, Portugal e Espanha não é tarefa simples. Mas Belém recebeu a todos com a elegância de quem sabe o valor que tem.

Jornalistas na orla da cidade de Augusto Correia (Foto: João Ramid)

A FEBTUR Nacional e a FEBTUR Pará acertaram em cheio na curadoria da programação, que  foi plural, inquieta, necessária. Entre mesas-redondas, palestras e rodas de conversa, os participantes mergulharam em temas urgentes, comunicação estratégica, turismo sustentável, clima, Amazônia, produção turística e o futuro do Pará num ano simbólico, com a COP 30 se aproximando como marco histórico. O tema central do congresso foi preciso e provocador: “Sustentabilidade também se faz com informação”, um chamado à responsabilidade comunicativa diante dos desafios ambientais e sociais.


Visita à fábrica de chocolates artesanais localizada num belo projeto de agrofloesta na ilha do Combu (Foto: Gil Correia)

Experiências e vivências

Além do conteúdo teórico, o congresso se destacou pelas vivências e experiências práticas. Os participantes puderam percorrer roteiros cuidadosamente planejados, com imersões em destinos turísticos emblemáticos da região amazônica, como Belém (continental e insular), Augusto Corrêa, Bragança, Salinópolis, Combu e Mosqueiro. Foi uma oportunidade única de conhecer in loco iniciativas de turismo comunitário, projetos culturais, ações de valorização da gastronomia e das tradições locais. Uma aula viva de como o turismo pode e deve caminhar junto com as comunidades, respeitando o bioma, a identidade e os saberes regionais.

Mais do que eventos paralelos, houve encontros profundos entre visões de mundo, entre experiências distintas, entre o que somos e o que ainda podemos ser como país que precisa compreender melhor seu potencial turístico, natural e comunicacional.


Comitiva de jornalistas em visita à Fazenda Buriti, no município de Augusto Correia (Foto: João Ramid)

Mobilização e engajamento

O congresso também cumpriu um papel que vai além da troca técnica, ele mobilizou. O engajamento dos profissionais foi tamanho que, mesmo um mês após o encerramento, mais de 1.300 matérias produzidas ou em produção, publicadas ou ainda em fase de publicação, repercutindo o que foi vivido ali. O evento se tornou pauta viva, matéria em movimento, sinal claro de que algo muito maior foi plantado em solo amazônico.


De Gurupi, no Estado do Tocantinis, o jornalista Zacarias martins ficou encantado ao fazer um regisro especial tendo ao fundo uma bela Samaúma de cerca de 300 anos na Iilha do Combu. Trata-se de uma  árvore gigante da Amazônia, considerada sagrada por muitos povos indígenas e possui grande importância cultural e ecológica.   (Foto: Gil Correia)

Outro ponto alto foi a sólida rede de apoio e patrocínio que viabilizou e fortaleceu o congresso. A parceria entre a FEBTUR, o Ministério do Turismo, Sebrae Pará, Vale, Equatorial Energia e dezenas de parceiros locais, como a Prefeitura de Belém, Prefeitura de Augusto Corrêa, Governo do Pará, Fecomércio/PA, Sudam, e empresas do setor como Carvalho Tur, Casa de Saulo, Henvil Transportes, Point do Açaí e o Belém Convention & Visitors Bureau, mostrou-se exitosa e vitoriosa. O saldo positivo não foi apenas logístico ou financeiro. Foi institucional, social e humano. A confiança no projeto e no seu propósito foi recompensada com resultados concretos e duradouros.


Belém foi o grande palco para a realização do II Congresso da Febtur. (Foto: Bruno Cecim/ Agência Pará)

Em um tempo de urgências ambientais e desafios comunicacionais, o II Congresso mostrou que é possível alinhar ética, turismo e jornalismo em torno de um bem maior: o desenvolvimento humano e sustentável. E mostrou, sobretudo, que quando há organização, espírito coletivo e compromisso com o futuro, não há fronteiras que nos detenham.

Visita ao Mangal das Garças com plantio de árvores (Foto Eduardo Santana)

Novos rumos e ações

Se o II Congresso foi grande, a promessa do que virá é ainda maior. Em 2026, o segundo encontro nacional, já em fase de preparação. Em 2027, o III Congresso Nacional. Mas se aprendemos algo em Belém, é que mais do que planejar datas, precisamos manter o espírito aceso da colaboração, do engajamento, de construção conjunta.


Evento nacional promovido pela Febtur em Belém do Pará teve seis dias de atividades intensas, incluindo palestras e painéis, visitas técnicas, imersões culturais e lançamento de ferramentas de comunicação para o setor (Foto: Eduardo Santana)

O II Congresso foi, enfim, um farol aceso sobre o turismo brasileiro. E nós, jornalistas e comunicadores, saímos de lá não apenas com pautas, mas com propósito renovado de comunicar para transformar. E, por que não, fazer turismo como missão de pertencimento e amor ao que é nosso.

Missão cumprida. Que venham outras e novas missões. A FEBTUR está preparada.

                                                             





quinta-feira, 3 de julho de 2025

Comitê de Cultura no Tocantins presente na Conferência Regional de Políticas para as Mulheres em Gurupi

 Uma representação da regional Sul/Sudeste do  Comitê de Cultura no Tocantins marcou presença na Conferência Regional de Políticas para as Mulheres, promovida  na quarta-feira, 2, pela Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal da Mulher e Cidadania, em parceria com o Governo do Tocantins, através da Secretaria de Estado da Mulher e Cidadania.

O evento realizado no Centro Cultural Mauro Cunha, reuniu autoridades locais e regionais, sociedade civil organizada, comunidade em geral e representantes de 19 municípios da região Sul do Estado.

A Coordenadora da regional Sul/Sudeste do Comitê de Cultura no Tocantins e presidente da Associação Gurupiense de Artesãos (AGA), Maria do Socorro Souza Barros, destacou o trabalho dos integrantes do Comitê na mobilização e em apresentações artísticas para esse evento que foi uma etapa regional importantíssima das conferências estaduais de políticas públicas das mulheres.

Maria do Socorro destacou que esse evento foi uma boa oportunidade que propiciou  um   momento especial de construção da política pública para a mulher, e lembrou que no  dia 20 de agosto acontece a Conferência Estadual e, posteriormente, a Conferência Nacional.

Sobre o Comitê de Cultura

O Comitê de Cultura no Tocantins é resultado de uma parceria entre a Federação Tocantinense de Artes Cênicas (FETAC), a Associação Gurupiense de Artesãos (AGA) e o Instituto Social Cultural Araguaia (ISCA). Com sede em Palmas, sob a coordenação geral do produtor cultural  Kaká Nogueira e uma equipe gestora, o comitê faz parte do Programa Nacional de Comitês de Cultura do Ministério da Cultura (MinC), e conta com representações regionais: uma em Gurupi, que cobre as regiões sul e sudeste do estado, e outra em Araguaína, responsável pela atuação no norte do Tocantins.














 





segunda-feira, 30 de junho de 2025

Projeto Circo-Lando leva alegria e a arte do circo a pessoas idosas em Gurupi

Por Zacarias Martins 

Dando sequência ao Projeto Circo-Lando, as palhaças Peteca e Potoca, interpretadas pelas atrizes Aline e Adriana Mendonça, foram uma atração à parte na culminância do 2º Campeonato de Vôlei Adaptado do Projeto EnvelheSER, da Prefeitura de Gurupi,   realizada no  último dia 27 de junho, no Centro de Atividades do Sesc em Gurupi. 

Trata-se de  iniciativa que visa promover o envelhecimento ativo e saudável entre idosos, oferecendo atividades físicas, cognitivas e culturais, além de atenção à saúde e bem-estar. Em Gurupi, o projeto é desenvolvido pela prefeitura, em parceria com diversas secretarias e organizações, e busca proporcionar mais qualidade de vida para pessoas com 60 anos ou mais. 

Integração Comunitária

Contemplado pela Lei Paulo Gustavo com recursos do Ministério da Cultura (MinC) e operacionalizados pela Secretaria de Cultura do Tocantins (Secult), o Projeto Circo-Lando, com as, as palhaças Peteca e Potoca, visa integrar a comunidade em geral com o universo lúdico e fantástico do circo e da palhaçaria em escolas da APAE e Centros dos Idosos, levando alegria e muita diversão, através da linguagem da palhaçaria e passando uma mensagem sobre os números clássicos de circo, onde as palhaças levam, histórias, números musicais, participação e interação com o público. 

Responsabilidade Social

A atriz Adriana Mendonça, explica que a proposta do projeto se insere dentro da arte Clownesca como responsabilidade social em meio ao universo educacional e social, com respeito à cidadania e às pessoas que possuem menos acesso às atividades Culturais, em Gurupi, Alvorada e Cariri do Tocantins. 



Resgate da palhaçaria

“Neste contexto, levar o riso e a magia dos clássicos da palhaçaria aos corações se faz indispensável”, afirma Adriana,  informando que a ideia do projeto surgiu a partir da vontade de resgatar os textos clássicos dos palhaços de circo, mantendo viva essa antiga tradição da arte circense, com muita alegria e diversão ao público. 

O espetáculo da dupla tem duração de uma hora em cada cidade, e sempre  após o espetáculo , acontece roda de bate papo, com o público.

O encanto da arte

Parceira de Adriana, a atriz Aline Mendonça lembra que a arte sempre esteve presente na vida das pessoas de várias maneiras, e em todos os tempos ela se faz necessária e indispensável, pois, enquanto muitos em seus lares entram em conflitos internos, a arte  circense encanta mundo a fora e enchem o nossos corações de alegria e satisfação. 

“Somos a arte do encontro, do olho no olho, tendo em vista levar alegria e o riso solto no rosto de cada pessoa, o que a arte da palhaçaria e do circo faz a milênios encantando gerações e gerações”, finalizou Aline.

Apresentação para os alunos das APAE de Gurupi

Apresentação na APAE  de Alvorada, no Sul do Estado



A dupla ainda se apresentou na Casa dos Idosos de Gurupi




quinta-feira, 26 de junho de 2025

Augusto Corrêa na busca do turismo sustentável sem perder a história

Orla da cidade com destaque para o Rio Urumajó. (Foto: GIberto Correia).


Por Gilberto Correia

Localizado na região Nordeste do Pará, Augusto Corrêa desponta como um dos municípios que buscam se reinventar por meio do turismo sustentável, sem abrir mão de sua memória histórica e tradições culturais. A cidade paraense, situada a cerca de 15 quilômetros de Bragança, integra a microrregião bragantina e faz parte da chamada Rota Amazônia Atlântica, um projeto que vem redesenhando o mapa turístico da região Norte do Brasil.

Origens e identidade cultural

Antes de ser município, Augusto Corrêa era conhecido como Vila de Urumajó, nome herdado do principal rio que banha a cidade. Sua história está profundamente enraizada nas origens indígenas dos Tupinambás, que foram os primeiros habitantes da região. Esses povos deixaram marcas indeléveis na cultura local, seja nas práticas de pesca artesanal, no modo de vida ribeirinho, nos saberes da floresta ou nos rituais tradicionais ainda preservados por algumas famílias da zona rural.

O município foi elevado à categoria de cidade em 1961 e recebeu o nome em homenagem ao político e jurista paraense Augusto Corrêa da Rocha. Desde então, tem mantido uma vida pacata, sustentada principalmente pela agricultura familiar, pesca, e mais recentemente, pelo ecoturismo em expansão.

Prefeito Estrela Nogueira (c) com parte dos integrantes da Rota Amazônia Atlântica,  no Sitio Raiz.  (Foto: João Ramid)


Turismo sustentável e a rota Amazônia Atlântica

A Rota Amazônia Atlântica é uma proposta de integração regional que envolve diversos municípios do nordeste paraense, com foco em valorizar a biodiversidade, a cultura tradicional e os atrativos naturais da região. Augusto Corrêa se destaca na rota por sua costa repleta de manguezais, praias semi-intocadas e uma rica rede de rios navegáveis, como o Rio Urumajó, que atrai turistas interessados em passeios de canoa, observação de aves e experiências comunitárias com populações locais.

A cidade tem apostado no turismo sustentável como forma de desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Iniciativas como hospedagens em casas de moradores, gastronomia baseada em produtos nativos (como o açaí, o peixe fresco e frutos do mar), e trilhas interpretativas pela floresta de várzea vêm sendo estruturadas com apoio de ONGs, universidades e do poder público.

Durante a recepção à comitiva da FEBTUR, realizada no Sítio Raiz, no dia 14 de junho, o prefeito Francisco Edinaldo Queiroz de Oliveira, mais conhecido como Estrela Nogueira, destacou os esforços da atual gestão para consolidar Augusto Corrêa como um destino estratégico dentro da Rota Amazônia Atlântica.

“Estamos no segundo mandato com o compromisso de fortalecer o turismo sustentável como uma política pública integrada. Acreditamos que desenvolver o turismo não é apenas atrair visitantes, mas cuidar das pessoas que aqui vivem. Por isso, temos investido em infraestrutura, educação, saúde e assistência social. Tudo isso faz parte de uma engrenagem que contribui para receber bem os turistas, mas principalmente, para elevar a autoestima do nosso povo, gerando oportunidades, renda e valorização cultural. A parceria com a Rota Amazônia Atlântica vem para somar forças nesse caminho de transformação e pertencimento,” afirmou o prefeito.

A fala reforça a ideia de que o turismo sustentável em Augusto Corrêa está sendo trabalhado como parte de um projeto de desenvolvimento humano e territorial, onde preservar a natureza e promover a cultura local caminham lado a lado com ações públicas contínuas e planejadas.

Praça da Matriz de Augusto Correia.  (Foto: Gilberto Correia)

Tradições e festas populares

Apesar de sua pequena população e perfil interiorano, Augusto Corrêa é um reduto cultural vibrante. Uma das maiores expressões de sua tradição é o círio de Nossa Senhora de Nazaré, que atrai milhares de romeiros e mistura fé, música e religiosidade em um espetáculo de devoção popular. Também se destacam os festejos juninos, os arrastões do carimbó e a produção artesanal de cerâmicas e biojoias feitas com sementes e elementos da natureza.

A oralidade continua sendo uma das maiores riquezas locais. As histórias passadas de geração em geração mantêm viva a memória dos pescadores antigos, das benzedeiras e dos líderes comunitários que lutaram para preservar o modo de vida ribeirinho.

Vista aérea da cidade de Augusto Corrêa. (Foto: Pedro Guerreiro/Ag. Pará)

Potencial a ser explorado

Com um território marcado por belas paisagens, biodiversidade abundante e um povo acolhedor, Augusto Corrêa caminha a passos firmes na direção de um turismo que respeita o meio ambiente e fortalece os valores locais. Ainda há desafios, como a necessidade de melhorar o acesso viário, a infraestrutura básica e a capacitação de mão de obra local. Contudo, a cidade mostra que é possível crescer sem apagar o passado, equilibrando a tradição com a inovação.

Visita da Febtur

Durante a visita da comitiva de jornalistas e comunicadores de Turismo, que participaram do II Congresso da Febtur em Belém do Pará, um grupo de 20 pessoas se deslocaram até a cidade e participaram ativamente das visitas ao Sítio Raiz e na Fazenda Bacuri, conhecendo as atividades desenvolvidas, bem como de outros integrantes da rota Amazônia Atlântica, como o pescador Senhor Sacaca e o artesanato do Ipê Porã, entre outras ações praticadas pelos parceiros envolvidos.

Augusto Corrêa é, portanto, mais do que um destino turístico. É um retrato vivo da Amazônia paraense. Diversa, resistente, generosa e agora, com um futuro promissor, sem esquecer de onde veio.





sábado, 21 de junho de 2025

Regional Sul/Sudeste realiza em Gurupi reunião do Comitê de Cultura no Tocantins

 


 Participando de mais uma reunião na sede da regional sul/sudeste do Comitê de Cultura no Tocantnis, em Gurupi, planejando novas ações a serem colocadas em prática brevemente.

Sobre o Comitê de Cultura

O Comitê de Cultura no Tocantins é resultado de uma parceria entre a Federação Tocantinense de Artes Cênicas (FETAC), a Associação Gurupiense de Artesãos (AGA) e o Instituto Social Cultural Araguaia (ISCA). Com sede em Palmas, sob a coordenação geral do produtor cultural Kaká Nogueira e uma equipe gestora, o comitê faz parte do Programa Nacional de Comitês de Cultura do Ministério da Cultura (MinC), e conta com representações regionais: uma em Gurupi, que cobre as regiões sul e sudeste do estado, e outra em Araguaína, responsável pela atuação no norte do Tocantins.