Movimentada a formatura em Tocantínia da primeira turma indígena daUniversidade da Maturidade no Brasil

Por Zacarias Martins

Na noite desta quinta-feira,28, na terra indígena Xerente, o vice-prefeito João Alberto Coelho Machadoacompanhado da esposa Samua Nikaelen, juntamente com uma comitiva formada por secretários municipais e outrosintegrantes do governo municipal, compareceram a solenidade de formatura da primeira turma indígena doBrasil da UMA - Universidade da Maturidade.  

A Universidade da Maturidade é um projeto de extensão da Universidade Federal do Tocantins em parceria com a Prefeitura de Tocantínia por meio da Secretaria Municipal de Educação – Semed,  que está presente em diversos municípiostocantinenses  e estados brasileiros evisa a valorização do idoso por meio da formação acadêmica pela pedagogia daescuta, da pesquisa e da intergeracionalidade.

 Planejamento

A cerimônia que aconteceu noterritório indígena Xerente e foi toda planejada e elaborada a partir doprocesso de escuta dos anciãos e respeitando a cultura do povo Akwê. Todo ocerimonial foi realizado pelo coordenador educacional indígena Marcos Suwate e pelocoordenador nacional da UMA Dr. Luís Sinésio Neto  foi feito na língua indígena Akwê e também nalíngua portuguesa, com destaque para o Hino Nacional Brasileiro cantado nalíngua nativa,  bem como,  toda a trilha sonora da solenidade que foicomposta por cânticos indígenas Akwê e a tradicional palavra do orador da turmaque foi substituída pelo discurso tradicional discurso Akwê Xerente realizadopor dois anciãos concluintes. 

Trajetória

Após dois anos de  formação, com o direcionamento local da Prefeitura de Tocantínia, por meio da Secretaria Municipal de Educação que disponibiliza transporte, material didático e a organização do corpo docentedentre outros serviços,  foram 28 onúmero de indígenas Xerente que concluíram o curso de Educadores Sociais e Políticosdo Envelhecimento Humano e receberam os certificados por meio da Dra. Neila Osório, que no ato, representou o Magnífico Reitor da UFT, Eduardo Bovolato. 

Emoção

Ao receber o diploma foivisível a emoção de cada um dos formados que entre lágrimas e sorrisosdemonstravam gratidão pela formatura. Na oportunidade,  o vice-prefeito João Alberto Coelho Machado, representando o prefeito Manoel Silvino, parabenizou os formandos e  reconheceu o trabalho da Universidade da Maturidade juntamente com a Prefeitura de Tocantínia, por meio da Secretaria deEducação na concentração de políticas, esforços e ações de valorização dapessoa idosa, sobretudo, dos anciãos indígenas Xerente.  

Momento marcante

O vice-prefeito trouxe amensagem de felicitações e de reconhecimento pelo marco histórico da solenidadepor parte do prefeito Silvino.  “A formatura da primeira turmaindígena do Brasil da Universidade da Maturidade é um momento marcante doreconhecimento ao relevante conhecimento cultural do povo indígena Xerente. Eles constituem a nossa identidade e esses conhecimentos trabalhados por esseprojeto que tem o apoio da Prefeitura de Tocantínia visam, não só um diploma que é merecido pelos nossos anciãos mas, também, fortalecer a cultura,preservando a sua continuidade e assim, por meio da educação, garantir uma vidasaudável, longevidade e como também tornando nossa cidade um referencialnacional na formação acerca do envelhecimento humano” afirmou o vice-prefeito.  

Para o concluinte AugustoXerente, “A formatura representou um momento de alegria por ver o povo Xerentee a cultura tão bem reconhecida por meio de uma formatura muito bonita epreparada com carinho pelos nossos professores e a Dra. Neila Osório", afirmou.

Já para o  secretário municipal de Educação,  André Goveia, disse que a formatura da primeira turmaindígena do Brasil da Universidade da Maturidade, em parceria com a Prefeiturade Tocantínia,  por meio da Secretaria Municipal de Educação,  marca um primeiro passo na consolidação de políticas, ações e empenho de trazer à tonaconhecimentos históricos, culturais, literários e tantos outros da riquíssima cultura indígena Xerente e que por vezes tem se perdido ao longo do tempo.  

“Mais do que uma formatura,  é um pilar de sustentação que move muitas pessoas dentro de um trabalho de rede,  com base na ciência para que sejam sistematizados e preservados sobretudo, os saberes dos anciãos indígenas que são bibliotecas vivas e que podem contribuir muito com uma vida mais feliz esaudável para as pessoas”, asseverou André Goveia. 

A coordenadora nacional da Universidade da Maturidade,  Dra. Neila Osório disse que essa   é uma tecnologia social que está contribuindo de forma significativa para que os saberes dos velhos e de forma brilhante dos anciãos indígenas Xerente seja reconhecido e não fiquem invisibilizados, mas tenham lugar de destaque na sociedade, na história e na memória de uma realidade favorável para as políticas sociais e educacionais do envelhecimento humano 

O professor Leo Sampaio,  coordenador da UMA Indígena  destaca que a colação grau dessa primeira turma no Polo Indígena, entrou para história, não somente de Tocantínia, mas,também,  do Brasil.  “Nossas Bibliotecas Vivas receberam o lugar que já é de direito, um lugar visível: a parceria entre Prefeitura deTocantínia por meio da Secretaria Municipal de Educação e a Universidade Federal do Tocantins deu certo”, destacou.

Moção de Aplausos

Durante a solenidade deformatura e após uma votação unanime dos vereadores que concederam Moção de Aplausos à Universidade da Maturidade – Polo de Tocantínia por ter conquistado o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação,  opresidente da Câmara,  Sérgio Paulo Barbosa Caldeira, entregou placa de homenagem pela Moção de Aplausos concedida pelo Legislativo Municipal por ocasião da solenidade de colação de grau da Universidade da Maturidade.  O vereador presidente SérgioCaldeira compareceu ao evento e disse que “Não poderíamos ter momento melhor para a entrega dessa Moção de Aplausos pela Câmara de Tocantínia como esse em que sela a formatura da primeira turma indígena da Universidade da Maturidade no Brasil e que representa um momento de grande orgulho e alegria para nosso município”, concluiu.

Universidade da Maturidade forma turma de idosos indígena em Tocantínia

Fonte: Jornal do Tocantins

A primeira turma indígena do Brasil da Universidade da Maturidade, um projeto de extensão da UFT, vai se formar nesta quinta-feira, 21, em Tocantínia, região central do Estado. A colação de grau dos 28 alunos está prevista para ocorrer às 19h, no Centro de Ensino Médio Indígena Xerente Warã.

A turma se iniciou em novembro de 2021 e colam grau após dois anos de formação com professores orientados pela universidade, em parceria com a Prefeitura de Tocantínia.

Dois alunos falecidos serão homenageados: Brudi Xerente e Simnãwẽ Xerente.

A coordenadora nacional da Uma, Neila Osório, destaca a importância da turma. “Pela primeira vez daremos o direito de oferecer título para quem já possui experiência. É um momento inédito na nossa vida de educadora porque adentramos nas nossas origens, onde fomos aprender de onde viemos e a respeitar o pertencimento de tudo que nos rodeia. A universidade quebra o paradigma do saber formal e dá o devido valor aos saberes de quem sempre viveu aqui”, comentou.

O professor Leonardo Sampaio Baleeiro Santana explica que o processo de ensino exigiu adaptações às necessidades dos alunos. “O polo indígena foi diferente das demais, todas as outras tinham ementas pré-destinadas. Nossos anciões falam português, mas nada melhor do que ouvir e falar na própria língua materna. Então, todas as nossas ementas que imaginamos e fizemos foram traduzidas para a língua materna e fácil compreensão”, contou.

Para o professor, a estratégia pedagógica principal para engajar e motivar a turma, foi colocá-los como protagonistas.

“A UMA vem com esse propósito: educação ao longo da vida. Eles são bibliotecas vivas, memórias, saberes e conhecimentos dos antepassados. Colocarem eles como protagonistas da vida deles e desse ensino e aprendizado, foi a cereja do bolo, pois eles sentiam que a universidade foi feita com eles, para eles e a partir deles”.

O secretário municipal da educação de Tocantínia, André Ribeiro de Goveia, ressalta a alegria e emoção na formação da primeira turma da UMA Indígena do Brasil.

“Por ser a primeira, gera um sentimento de muita satisfação e felicidade. É um caminho aberto para oportunizar para esses povos uma qualidade de vida superior, fortalecer a valorização e sistematização dos saberes das chamadas bibliotecas vivas que são os anciãos indígenas”.

A UMA faz parte do projeto da Universidade Federal do Tocantins, que leva educação e atividades extracurriculares para pessoas idosas em todo o estado. Há três polos na cidade de Tocantínia: um na zona urbana, um no Assentamento Água Fria II e o outro na aldeia.

Vice-prefeito de Tocantínia, João Alberto e comitiva participam do Salão Nacional do Turismo em Brasília

 Por Zacarias Martins

O vice-prefeito, de Tocantínia, João Alberto Coelho Machado, acompanhado de uma comitiva composta pelos secretários Larisse Alencar (Turismo), Kléber Wairurã Barbosa Lima Xerente (Desenvolvimento dos Povos Indígenas), André Goveia (Educação) e Suiane Sardinha (Meio Ambiente), participaram da sétima edição do Salão Nacional do Turismo de Brasília, onde o município de Tocantínia foi destaque com a cultura Akwê Xerente na atividade do etnoturismo, tendo a experiência classificada entre as melhores do país e a melhor em nível de estado.

Na oportunidade a turismóloga Leda Galvão, apresentou a experiência do City Tour histórico e cultural em Tocantínia, tendo sido exibido um documentário mostrando o potencial do turismo histórico e cultural do município, mostrando imagens de ícones como o prédio histórico da prefeitura, Câmara de Vereadores, o Colégio Batista, Colégio Frei Antônio, casa Lar no Sertão, Casa da Boleira, além do Centro de Referência do Projeto Leitura Viva, bem como, o , artesanato Akwê Xerente, dentre outros.

Durante esse Salão nacional do Turismo, o vice-prefeito, João Alberto Machado, juntamente com a sua comitiva buscaram conhecer e se apropriar de experiências de turismo de diversos estados e municípios, visando fortalecer as atividades ligadas ao turismo em Tocantínia.

Na ocasião, o vice-prefeito esteve em conversações com conselheiros nacionais do turismo buscando novas parcerias e estratégias para desenvolver as experiências de um City Tour histórico e cultural, atualmente, já em andamento.

Tocantínia ganha visibilidade nesse evento

Nesse Salão do Turismo, Tocantínia teve um estande próprio representando o etnoturismo tocantinense, com a participação das artesãs indígenas Hireki da Mata e Marcilene Brupahi que mostraram o artesanato de capim dourado e palha de buriti abordando seus aspectos históricos e culturais dentro da cultura Xerente.

Para o vice-prefeito João Alberto “essa é uma experiência e uma oportunidade de grande relevância para Tocantínia, onde temos a alegria de ver os esforços da nossa gestão em prol do turismo serem evidenciados nesse evento de renome nacional. O evento nos proporcionou um engajamento com a rede nacional de turismo que vai alavancar o turismo em Tocantínia” , concluiu João Alberto.

Já a secretária municipal de Turismo, Larisse Alencar afirmou que esse é um momento que marca a história do turismo em Tocantínia.

“Graças aos esforços do nosso prefeito, Manoel Silvino, do nosso vice-prefeito, João Alberto, bem como, dos nossos vereadores, do secretário estadual de Turismo, Hercy Ayres Rodrigues Filho, o Sebrae e toda equipe técnica da Prefeitura, temos alcançado grandes conquistas que vem desenvolvendo conhecimento e ações para que nosso potencial turístico seja reconhecido”, argumentou.

Cantata de Natal encanta moradores de Tocantínia

 

Por Zacarias Martins

A Prefeitura de Tocantínia, por meio da Secretaria Municipal Educação – Semed, realizou no Centro de Referência do Projeto Leitura Viva, na noite de quinta-feira, dia 14, a Cantata de Natal Vozes da Educação, com a participação dos alunos, servidores da rede municipal de ensino e comunidade em geral.

Essa iniciativa tem como objetivo desenvolver junto aos alunos e a comunidade em geral, ações capazes de promover sentimentos e ações do verdadeiro Natal. ‘Não um Natal capitalista, mas realmente promover vivências diárias de amor, carinho e respeito para consigo e para com o próximo, de maneira lúdica criativa, e bem significativa para todos”, foi o que afirmou a coordenadora do Centro de Referência do Projeto Leitura Viva, a professora Carmem Lúcia Dias de Oliveira.

O secretário de Educação de Tocantínia, professor André Goveia, disse que é impossível falar de Natal sem falar de emoção, de coisas boas, porque este clima natalino nos traz alegria.

“As pessoas ficam melhores nesta época e deixam aflorar tudo que há de bom em si. Umas das definições de música diz que a música é a arte de manifestar os diversos sentimentos de nossa alma e, através das canções que foram entoadas pelos corais, acredito que conseguimos fazer isto, com essa Cantata de Natal”, concluiu, o secretário André, afirmando que os presentes desfrutaram de uma apresentação espetacular.

Para a missionária, professora Simone de Jesus Silva, gestora da Escola Municipal de Tempo Integral Antônio Benvido da Luz, e também, regente da Cantata de Natal Vozes da Educação, a busca da musicalidade vai além de instrumento dentro da escola, pois o Natal é o momento que paramos para celebrarmos o nascimento de Jesus.

“Convidando as famílias para estarmos juntos para este evento que resgata a importância do trabalho e a valorização do nascimento de Jesus Cristo no seio familiar”, afirmou, ressaltando que o ator de reger as crianças, revigora o espírito, assim como a luz de Cristo invade o semblante de cada um.

“Todos os envolvidos ficaram  cheios de entusiasmo e energia. A satisfação em cantar transformada na meiguice dos pequenos infantis, no toque que perpassa os homens e, também, as mulheres. Independente de raças, credos, valores, negros e indígenas presentes neste evento, fortalecem a unidade, comunhão, companheirismo e fortalece, também, a nossa cidadania”, concluiu a regente Simone.

Poeta tocantinense André Goveia é destaque em antologia literária nacional

 Por Zacarias Martins 

O professor  e poeta André Goveia secretário de Educação de Tocantínia,    teve trabalho publicado na antologia nacional Assim se faz  poesia – Grandes Poemas 2023, publicada pela CBJE do Rio de Janeiro.

A obra reúne uma seleção especial de poemas de autores  de 16 estados, além do Distrito Federal, sendo que  André Goveia participa com o poema “Capim Dourado”, onde retrata, com maestria, essa beleza natural do estado do Tocantins.

Trata-se de um livro que serve de referência para estudantes, professores e pesquisadores de um modo geral

Credenciais do Autor

Natural de Tocantínia, André Goveia é escritor, poeta, professor de carreira da rede estadual, professor na Universidade da Maturidade (UFT/UMA), pedagogo, especialista em Gestão Educacional e Metodologias de Ensino, licenciado em Letras, Mestrando em Educação.   Também é Articulador Municipal do Selo Unicef. É secretário municipal de Educação de Tocantínia,  membro  correspondente  da Academia Gurupiense de Letras (AGL),   da Academia Paraisense de Letras (APL) e da Academia de Letras de Araguaína (Acalanto).

Participou do Anuário de Poetas e Escritores do Tocantins,  nas edições de 2016, 2017, 2018 e 2019, bem como, da   Antologia Veloso –  2020.    Também está presente na coletânea Literatura Tocantinense (2020), organizada pelo professor  Pedro Albeirice da Rocha.

Goveia é autor de cinco  livros individuais  no gênero poesia,  sendo eles: Recitando a Vida (2018), Poesias da Vida (2019),  Hoje é dia de Poesia (2020),  Poetizando Vidas (2021) e Versos Mágicos, todos publicados pela Editora Veloso, de Gurupi.

Jornalista Cleber Toledo é empossado na Academia de Letras de Araguaína

Por Zacarias Martins

Durante sessão solene da Acalanto – Academia de Letras de Araguaína, realizada noite de sábado, 2, nas dependências  do Clube da AABB   – Associação Atlética Banco do Brasil,  o jornalista e escritor Cléber Toledo, diretor executivo da Coluna do CT,  foi empossado no  quadro de membros Correspondentes da instituição.

No universo literário, Cleber Toledo é autor de “2018: crise política, fiscal e 3 eleições” (2020), “A noiva e outros contos políticos (2023), publicados pela Editora Veloso. Ainda participou com contos do “Anuário de Poetas e Escritores do Tocantins”,  nas edições  de 2021, 2022 e  2023. 

Na oportunidade do seu ingresso na a Acalanto, Cléber Toledo agradeceu a indicação de seu nome para compor essa instituição literária que é uma das mais atuantes no Tocantins.

“Sinto-me honrado em agora fazer parte desta importante Casa de  Letras que conta  com destacados nomes da Literatura Tocantinense. Sempre sombra de dúvidas, fazer parte da Acalanto enriquece ainda mais o meu currículo literário”, asseverou Toledo.

Boas-vindas

O presidente da Acalanto, Alexandre Gomes de Brito, deu as boas-vindas a Cleber Toledo, destacando suas qualidades, não somente no jornalismo tocantinense, mas, também, no universo literário.

“Os integrantes da Acalanto recebem com muita alegria o ingresso do  intelectual Cleber Toledo em seus quadros. Ele chega em boa hora para somar ainda mais com o desenvolvimento da nossa academia”, destacou o presidente.

Outras posses

Além de Cléber Toledo, também tomaram posse, mas no quadro de Membros Efetivos, os escritores Gutemberg Raposo, Maria da Ajuda, Ju Lúcia Nascimento e Natanael da Vera Cruz.

Já na Academia Juvenil de Araguaína (Ajulva), que faz parte da  Acalanto, foram empossados oito novos jovens escritores. 

Mais programação cultural

Na movimentada programação  festiva teve ainda a entrega da Comenda Maria dos Anjos Carreiro, que foi agraciada ao diretor escolar Jaldo Cruz de Arruda, além da Medalha Euzamar Concesso,  aos professores Tayllany Sousa de Mesquita, Socorro de Maria Cardoso da Silva (professora De Maria) e João Batista Carneiro de Araújo, este último, foi  representado pelo professor Eli Duarte. 

O evento contou ainda com exposição de trabalhos visuais do artista plástico Iguatemy Lopes; apresentação do Grupo de Dança Energia Rítmica, do IFTO, performances cênicas  dos artistas performances de Luiz Navarro e Jackson Brandão, além de uma primorosa apresentação musical do  cantor Levi Beltrão, que encantou os presentes.

Os integrantes da Academia de Letras de Araguaína em noite especial de sessão solene no Clube da AABB

O novo integrante da Acalanto, ladeado pelos escritores Symone Elias, Zacarias Martins e  Luiza Silva

Acadêmicos do polo indígena da Universidade da Maturidade em Tocantínia têm aula sobre saúde bucal

Por Zacarias Martins

Os acadêmicos da UMA – Universidade da Maturidade,  do polo Indígena  de  Tocantínia, tiveram neste sábado, 25,  pela manhã, na Aldeia Porteira,  uma aula especial de Educação e Saúde, com a professora Cirurgiã Dentista Ana Júlia, que abordou o tema "Higienização e cuidados da saúde bucal".

 

Na oportunidade, a professora explicou que a saúde das pessoas começa pela boca, se dirigindo, especialmente, para as ‘bibliotecas-vivas”, como são  conhecidos os anciãos  Xerente,  por serem tradicionalmente  portadores e repassadores de saberes e fazeres.

 

Ana Júlia  disse que na qualidade de profissional  da área da saúde bucal tem a missão  de dar  uma atenção  mais do que especial para esse público-alvo. “Precisamos valorizar e cuidar dos nossos anciãos, pois eles também merecem todo o nosso carinho e atenção”, asseverou.

 

O coordenador do polo indígena da Universidade da Maturidade  em Tocantínia, Leonardo Sampaio relatou que momentos como esses contribuem para melhorar  a qualidade de vida dos  anciãos  Xerente.

 

De acordo com o coordenador,  é de suma importância o cuidado e a atenção especial para com a  saúde dos anciãos Xerente. “A Universidade da Maturidade é uma tecnologia social que muda e transforma a Educação ao longo da vida”, garante o coordenador Leonardo Sampaio.

 

SOBRE A UMA

A  Universidade da Maturidade, que funciona com três polos no  município,  é um programa de extensão da Universidade Federal do Tocantins que conta com  o apoio da  Prefeitura de Tocantínia, por meio da Secretaria Municipal de Educação – Semed.

Escola Municipal de Tocantínia se destaca por ações afirmativas sobre a Consciência Negra

Por Zacarias Martins

A Prefeitura de Tocantínia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), ao longo deste mês de novembro, promoveu uma série de atividades nas escolas da Rede Municipal de Educação para celebrar o Mês da Cultura Negra;

 

Nesta sexta-feira, 24, aconteceu na Escola Municipal Professor Constantino Pedro de Castro, a culminância do Projeto Leitura Viva do 4° bimestre com a temática Cultura Negra:  identidade brasileira.

 

Nessa atividade estavam presentes os pais dos alunos, a coordenadora do Projeto Leitura Viva, Carmem Lúcia Oliveira, além do secretário de Educação, professor André Goveia, que fez questão de prestigiar o acontecimento.

 

O secretário explicou que o projeto é trabalhado durante todo o bimestre, onde os professores buscam estimular os alunos a lerem e produzirem textos. “Essa produção literária dos nossos alunos irão fazer parte da quarta edição da Coletânea Literária Leitura Viva.  Trata-se de uma iniciativa que tem nos proporcionado excelentes resultados”, destacou o professor André Goveia.

 

E para fechar com chave de ouro essa movimentada programação escolar, as turmas apresentaram desde músicas, coreografias, sem esquecer  dos  principais referenciais  biográficos da cultura negra no Brasil.

 

A culminância desse bimestre letivo foi encerrada com um belo desfile denominado de Beleza Negra, quando foram premiados os três primeiros lugares tanto para os meninos quanto para as meninas.

 

A gestora da unidade escolar, Jucilene Martins Louzeira, informou que o Projeto Leitura Viva é mais uma importante ferramenta para incentivar os alunos  no caminho salutar da   leitura e da escrita, além de contribuir no processo de ensino e aprendizagem no contexto geral de visão de mundo.

Programação da Semana da Consciência Negra movimenta escolas municipais de Tocantínia

Por Leontina Martins

 

A Semana da Consciência Negra teve programação movimentada nas escolas que compõem a Rede Municipal de Educação de Tocantínia. As escolas municipais realizaram a culminância do Projeto Leitura Viva, referente ao quarto bimestre letivo.

 

Na Escola Municipal de Tempo Integral Antônio Benvindo Luz, por exemplo, a temática trabalhada com os alunos foi “Cultura negra: identidade brasileira".

Visitas ilustres

Na sexta-feira, dia 17, participaram da programação, os alunos do 1° ao 6° ano do ensino fundamental e corpo docente. Na ocasião esteve prestigiando o evento, uma comitiva de intelectuais de Brasília, formada pelo cordelista Gustavo Dourado, que é presidente da Academia Taguatinguense de Letras, no Distrito Federal, sua esposa, a poeta e jornalista Maria Félix Fontele, além do filho   do casal, o cineasta e roteirista Gustavo Fontele.

Acompanhados pelo poeta e jornalista tocantinense Zacarias Martins e pelo secretário de Educação do município, o professor André Gouveia, os visitantes ilustres se encantaram com as apresentações dos alunos referentes à temática da consciência negra, momento em que lhes foram apresentados  uma pequena mostra da culinária brasileira, brincadeiras de origem africanas, artesanato e a história que fez o Brasil em que vivemos. Na oportunidade, tanto Gustavo Dourado quanto Maria Félix fizeram um recital de poesias.

 

A gestora da Unidade Escolar, Simone de Jesus Silva, disse que se sentia honrada com a presença dos ilustres visitantes e aproveitou para agradecer à gestão municipal pelo apoio que vem recebendo para desenvolver um projeto pedagógico  que tem se revestido de forma muito positiva junto ao alunado.

 

Escola de Assentamento

Os alunos da Escola Municipal Benvindo Souza Luz, localizada no Assentamento Água Fria II, também participaram da culminância do Projeto Leitura Viva, do quarto bimestre.  O tema trabalhado com os alunos da educação infantil ao nono ano do ensino fundamental, foi “Cultura Negra, identidade brasileira”.  Também, todos os servidores da escola se envolveram nessa ação.

Incentivo à leitura

A Escola Ana Alves de Brito no povoado Palminha também desenvolveu a temática da consciência negra apresentando desfile da beleza negra, apresentação de teatro, apresentação de pesquisas e estudos históricos bem como debate sobre preconceito e oportunidades para o público negro na sociedade.

O secretário de Educação André Goveia falou sobre a importância dessa e de outras iniciativas que integram o leque de ações do Projeto Leitura Viva, buscando, principalmente, a aquisição de novos conhecimentos. “Além do incentivo à leitura e a produção textual, buscamos incrementar ainda mais o ensino aprendizagem dos alunos das escolas municipais de Tocantínia, sempre de forma bastante criativa e lúdica”, concluiu o secretário.

 

Intelectuais de Brasília conhecem o Projeto Leitura Viva em Tocantínia

 

Por Zacarias Martins

Na manhã de sexta-feira, 17, o Centro de Referência do Projeto Leitura Viva, de Tocantínia, recebeu a visita ilustre do presidente da Academia Taguatinguense de Letras, no Distrito Federal, o consagrado cordelista Gustavo Dourado. Ele estava acompanhado pela esposa, a poeta e jornalista Maria Félix Fontele, do  filho do casal, o cineasta e roteirista Gustavo Fontele.

Os visitantes foram recepcionados pelo secretário de Educação do município, o professor e poeta, André Goveia e sua equipe, bem como, por um grupo de alunos da rede municipal de educação, bem como, por acadêmicos da Universidade da Maturidade (UMA), polo Tocantínia.

Em nome do prefeito Manoel Silvino e do vice, João Alberto, o professor André Goveia deu as boas-vindas aos visitantes e explicou os mecanismos de funcionamento do Projeto Leitura Viva, que é um projeto exitoso e que já se tornou referência para vários municípios do Tocantins.

Projeto Leitura Viva

Na oportunidade, o secretário de Educação explicou que o Centro  de Referência do Projeto Leitura Viva, localizado na Praça Valperino Gomes de Oliveira, é  um   espaço  que desenvolve interações de leitura não só com alunos,  mas também, com toda a comunidade que faz uso da praça,  utilizando-se de dinâmicas como a caixinha de leitura e escrita,  contações de  histórias, rodas de conversas literárias e muito mais,  incentivando, também,  a produção textual que depois é exposta no local.

Já a coordenadora do Centro de Referência do Projeto Leitura, professora Carmem Lúcia Dias de Oliveira, também falou das atividades ali desenvolvidas destacando que uns dos grandes méritos desse projeto é despertar, especialmente nas crianças e adolescentes, o salutar hábito da leitura, de forma prazerosa e sem imposições. “Temos alcançado resultados impressionantes com essa iniciativa”, frisou.

Elogios

O cordelista Gustavo Dourado, ao agradecer pela calorosa acolhida na cidade, parabenizou a administração municipal de Tocantínia, na pessoa do secretário de Educação, André Goveia pelo êxito em promover e incentivar   a formação de novos escritores e novos leitores.   “Ficamos encantados com essa iniciativa sob o comando do professor André Goveia e parabenizamos a todos que estão envolvidos nesse belo trabalho”, destacou.

Em seguida, Gustavo Dourado declamou um cordel de sua autoria e fez a doação de vários exemplares de suas obras que, a partir de agora, passam a fazer parte  do acervo do Centro de Referência do Projeto Leitura Viva.

Boa impressão

Quem também não poupou elogios ao projeto, foi a poeta e jornalista Maria Felix, uma tocantinense que reside em Brasília e que  há mais de 30 anos não voltava à esta região. Ela disse que se sentia gratificada em conhecer Tocantínia, os projetos realizados na área da Educação, especialmente, aqueles ligados à leitura.

“Retorno à Capital Federal com uma boa impressão sobre Tocantínia, e espero voltar aqui mais vezes. Achei a cidade encantadora, de um povo acolhedor. Eu e a minha família só temos a agradecer por essa calorosa acolhida”, afirmou.

Quem também se despediu da cidade com impressões positivas foi o cineasta e roteirista Gustavo Fontele que, juntamente com pais teve a oportunidade de conhecer  uma aldeia Xerente. “Sem sombra de dúvidas, essa nossa passagem por Tocantínia foi um grande aprendizado para todos nós. E, quem sabe, no futuro, possamos produzir um documentário especial sobre o povo Xerente” concluiu.