quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mais dois projetos culturais tocantinenses são premiados pelo Ministério da Cultura



A Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura (MinC,) divulgou no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira feira (23), a relação dos projetos aprovados pelo Edital Pontinhos de Cultura que receberá o aporte financeiro no valor de R$ 30 mil para realização de projetos voltados exclusivamente para a cultura da infância. A Cia de Teatro Sorria Meu Bem (foto), de Gurupi, e a Associação Cultural Chapada dos Negros, de Arraias, foram os únicos representantes do Tocantins que foram premiados pelo edital, que incluiu 300 projetos de todo o país.

Com o projeto “Oficinas Teatrais nas Escolas- Educando com Artes na Comunidade” a Cia de Teatro Sorria Meu Bem, que já é Ponto de Cultura na cidade, conseguiu mais este importante apoio do Governo Federal.

O presidente do grupo, Thomas Batista destaca que com mais esse reconhecimento do Governo Federal, a Cia de Teatro sorria Meu Bem, se consolida ainda mais nesses dez anos de existência, sempre com um trabalho pautado pela promoção das artes, visando alcançar todos os públicos.

Com parte do prêmio o grupo pretende dar continuidade à construção definitiva da sua sede própria que será transformada em Escola de Arte para oferecer aulas gratuitas a crianças e adolescentes em condições de risco social.

Já o ator e produtor do grupo, Vinícius Martins, destaca que liberação desses recursos viabilizará o inicio da construção da sede própria da Cia de Teatro Sorria Meu Bem e irá contribuir, também, para ampliar as ações que hoje são desenvolvidas. “Nosso público alvo serão as pessoas excluídas culturalmente, visto que a Escola de Arte será erguida em um bairro carente de espaços culturais e de projetos de inclusão cultural”, explica Martins.

A Ação

O programa tem como objetivo promover uma política nacional de transmissão e preservação da cultura da infância por meio de ações que fortaleçam os direitos da criança, sensibilizando e capacitando profissionais de instituições públicas governamentais e não governamentais para a implantação ou continuidade de ações lúdicas em espaços denominados "Pontinhos de Cultura".

O Prêmio Pontinhos de Cultura tem como finalidade ainda premiar entidades sem fins lucrativas, legalmente constituídas, e instituições governamentais estaduais, distritais e municipais que atuam com propostas sócio-cultural-artístico-educacionais, que assegurem os direitos das crianças e adolescentes segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Academia Tocantinense de Letras comemora 20 anos de fundação




Para comemorar seus 20 anos de criação, a Academia Tocantinense de Letras (ATL), promoveu uma reunião, na sexta-feira (10), em sua sede provisória, localizada na Biblioteca Pública Municipal Jornalista Jaime Câmara, do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, em Palmas, quando, na oportunidade, o presidente Eduardo Almeida, fez um balanço das atividades realizadas no decorrer de 2010. A ATL foi fundada oficialmente em 12 de dezembro de 1990.

A atual Diretoria da ATL, eleita para o triênio-2010 a 2012, é formada pelos seguintes membros: Presidente: Eduardo Silva de Almeida; Vice-Presidente: Juarez Moreira Filho; Secretário-Geral: Manoel Odir Rocha; 1º Secretário-Adjunto: Luiz de Souza Pires; 2ª Secretário-Adjunto: Luiz Espíndola de Carvalho; Tesoureiro: Dourival Martins Santiago; Oradora: Mary Sônia Matos Valadares; Bibliotecário: José Francisco Concesso. O Conselho Fiscal tem como titulares os acadêmicos Gilberto Correia da Silva, Zacarias Martins e Josefa Louça da Trindade, sendo que na suplência estão os acadêmicos José Sebastião Pinheiro, Mário Ribeiro Martins e Margarida Lemos Gonçalves.

De acordo com o presidente Eduardo Almeida, a Academia Tocantinense de Letras vem exercendo o seu papel na divulgação e apoio aos autores tocantinenses. Tem desenvolvido várias ações de incentivo à leitura nas escolas públicas e particulares do Estado.

Após os trabalhos desenvolvidos na sede da ATL, os imortais tocantinenses se confraternizaram com um almoço no Restaurante Cabana do Lago, e que contou também com a presença de acadêmicos da Academia Gurupiense de Letras e da Academia Palmense de Letras.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Honra ao Mérito



Por Osmar Casagrande

Fui agraciado com uma honraria, coisa rara, nos dias que correm (aliás, não correm, voam!). Mas o importante é que, quanto mais rara, tão mais agradável recebê-la. Não sou dado a honrarias, títulos e que tais, mas desta vez, realmente calou-me fundo pela singeleza de minha ação.

A honraria que recebi foi um diploma de Honra ao Mérito “em reconhecimento à (nossa) contribuição ao fomento da Literatura Tocantinense”, conferido a mim pela Academia Gurupiense de Letras, à qual o dinamismo de Zacarias Martins empresta uma aura de urgência e realização, no desempenhar de suas funções de Secretário Executivo.

O que mais me impressionou nesse ato foi o motivo que fez-me merecedor: as ações que realizei enquanto exerci o cargo (e a responsabilidade) de Gerente de Literatura na Fundação Cultural do Estado do Tocantins, cargo do qual fui defenestrado pelo atual presidente daquela entidade, em fins de março deste ano.

Claro é que, por ter sido dispensado, sempre sentia em meu íntimo um resquício de travo de desgosto, não por não mais exercer a função, mas pela sensação de que havia, de algum modo, falhado em minhas obrigações, e daí a dispensa. Isto posto, torna-se claro que a homenagem ora recebida tem sabor de remédio bom (tipo biotônico) que envolveu-me a alma e curou as possíveis feridas, pois me é nítida a sensação de que a comunidade literária do Tocantins aprovou e aprova o trabalho que desenvolvi e, de algum modo (limitadíssimo, por falta de condições), continuo a desenvolver.

Aprendamos com o fato. O episódio mostra claramente que há falta de preparo e/ou de sensibilidade aos dirigentes (restrinjo-me aqui à área da cultura), já que nem sempre sabem avaliar os reais valores de que dispõem e de que podem dispor.

Estamos em época de definição de dirigentes para os diversos setores do governo do Estado, e o momento é bastante propício ao que vou aventar. Solicito, com a falta de humildade que me vem do fato de ser cidadão consciente de minha condição (porque o cidadão não tem que ser humilde nem servil; tem apenas que exercer seu direito de cidadania!), que o dirigente máximo do Estado do Tocantins, governador eleito para o período 2011-2014 tenha cuidado máximo ao designar seus servidores imediatos. Que tais servidores, minimamente, cumpram a lei, pois o que se vê é que nem mesmo isso acontece.

Não são palavras vãs: a Bolsa de Publicações Dr. Maximiano da Mata Teixeira é uma lei estadual. E foi esquecida durante muito tempo, só retornando seu funcionamento devido ao empenho máximo da deputada Josi Nunes e, de novo ignorada em 2010! Mais: a comunidade artística e ativa na política cultural no Tocantins brigou muito pela instituição do Fundo de Cultura que, depois de muito esforço, foi aprovado e sancionado, e é lei, mas a notícia que temos é que não foi contemplado no orçamento para o próximo ano. De duas uma: é má fé ou incompetência.

Cabe ao novo governador nomear alguém competente para exercer a função. A cultura, senhores, é tudo. O mais é decorrência: educação, política, economia etc., pois todos os ramos de desenvolvimento humano estão adstritos aos traços culturais dos grupamentos humanos. Cuidemos da cultura e estaremos cuidando do homem integralmente.

Uma última palavra aos caros amigos da Academia Gurupiense de Letras: meus queridos, como podem depreender do conteúdo deste texto, vosso ato tão generoso para comigo foi de fundamental importância para meu estado de espírito. Oxalá possamos continuar a trabalhar com afinco em prol da Literatura e da boa política cultural no Tocantins. Todos nós, tocantinenses de nascimento ou por adoção, merecemos crescer e nos desenvolver culturalmente. Muitíssimo obrigado.

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Osmar Casagrande (foto) é operário das letras: poeta, contista, cronista. E-mail: osmar.casagrande@gmail.com

sábado, 27 de novembro de 2010

O famoso quem?

Estou em Gurupi desde 1983 e uma das coisas que mais me chamou a atenção logo que aqui cheguei, vindo de Brasília, é o costume que se tem de criar referências para as pessoas, como se elas não tivessem identidade própria.

O curioso é que, em geral, devido a uma cultura eminentemente machista, as mulheres são as mais atingidas, digamos assim, por tal peculiaridade. No entanto, isso, definitivamente, não exclui de todo o universo masculino.

Diante de tal constatação, resolvi, então, fazer um rápido levantamento de nomes agregados de algumas personalidades da nossa Capital da Amizade.

Em primeira análise, eis o que me veio à mente: Zulmira do Mercado, Goiaciara do João Cruz; Lucirene do Denes; Tonha do Manelão, Helena do Táxi, a mãe de dona Cesária, Marieta de Libânio (Libânio é o esposo da Marieta) e por aí vai...

No lado masculino encontrei: Chico da Véia, Paulo do Cocktail, Toim do Táxi, Toim Ceguim, João Bolo, Raimundinho da Funerária, Luizinho da represa, e outros tantos que não me lembro agora.

Como não poderia deixar de ser, até mesmo eu fui alvo dessa peculiaridade quando do meu primeiro emprego na Prefeitura. Não demorou muito para que eu ficasse conhecido pelo nome do órgão em que eu trabalhava, ou seja, Zacarias da Prefeitura. Anos mais tarde, depois de trocar de emprego, finalmente, consegui que meu sobrenome verdadeiro caísse no domínio popular. Foi a glória ser conhecido como Zacarias Martins!

Eu tinha até esquecido dessas curiosidades, até a semana passada, quando a convite do meu filho, Vinícius, que cursa licenciatura em Artes Cênicas no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Tocantins, visitei o campus de Gurupi, para assistir a um evento cultural em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra. E ao ser apresentado aos professores, sempre tinha alguém que se apressava em falar: “- Este é o pai do Vinicius!”

Será que vai começar tudo de novo?


sábado, 6 de novembro de 2010

III Feira da Poesia de Igarapé-Miri

No próximo dia 25 de novembro, com início às oito horas da manhã, o Colégio Estadual de Ensino Médio Manoel Antônio de Castro – MAC, de Igarapé-Miri (PA), promove a terceira edição da Feira da Poesia, onde os alunos vão desenvolver várias atividades a partir de textos de poetas da região amazônica.

Fiquei honrado ao saber que poesias de minha autoria serão divulgadas nesse importante evento, que contará, ainda, com vários estandes de exposições diversas, Show Cultural, além de premiação ao vencedor do concurso para a escolha do Hino do MAC.

A Feira da Poesia é uma iniciativa dos professores de Línguas e Literatura Aurora Pantoja, Cleide Nonato, José Pinto e Rejane Nonato, com o objetivo de despertar o hábito pela leitura e o gosto pela poesia em seus alunos e de toda comunidade escolar dessa simpática cidade, de pouco mais de 57 mil habitantes, distante 78 km de Belém.

O professor José Pinto destaca que a Feira da Poesia propicia situações práticas de leitura de textos literários com o propósito de oferecer um leque de opções à comunidade escolar, levando-a a interessar-se pela arte da expressão que se inspira na palavra, compreendendo o universo de conhecimentos que podem ser adquiridos a partir do contato com tal arte.

Este ano, o grande homenageado da Feira da Poesia é o poeta Salomão Larêdo.

domingo, 31 de outubro de 2010

Arimatéia Macedo:de médico e de poeta


No intervalo de uma consulta ou outra com seus pacientes e quando bate a inspiração, o médico Arimatéia Macedo, começa, então, a exercitar seus dotes de poeta, e que o faz com maestria digna dos grandes vates do passado e do presente.

Pois não é que o poeta-médico obteve a quarta colocação no disputadíssimo Concurso Literário Nacional Paz em Prosa & Verso, promovido pelas Edições Alba, de Varginha – MG?

Com o título Paz à Mulher, a poesia de Dr. Arimatéia Macedo ganhou destaque nesse certame devido a seus versos diáfanos e cristalinos, associados a uma ritmia contagiante e que mostram o seu talento multiforme e irisado no universo poético contemporâneo.

O certame contou com o apoio da Academia Varginense de Letras, tendo concorrido 402 textos de autores de várias partes do Brasil,

Conhecedor de longa data do potencial criativo do dr. Arimatéia Macedo como poeta, não me surpreendi com mais essa premiação em sua carreira literária, pois sei que foi merecedor.

A propósito, recentemente ele teve o soneto Um
Menestrel Literário
, de sua autoria selecionado para participar de uma antologia literária em Portugal.

Por tudo isso e muito mais parabenizo o ilustre poeta-médico que sempre nos presenteia a todos com belas páginas poéticas, mostrando-nos, de forma despretensiosa, que a vida é muito mais do que os nossos olhos conseguem ler.

tags: Gurupi TO literatura paz arimateia-macedo varginha

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Carlos Viveiros lança livro sobre gestão de desapropriação e servidão administrativa

Com o apoio da Academia Gurupiense de Letras, o escritor Carlos Viveiros lança o livro Gestão de Desapropriação & Servidão Administrativa (190 pág. Ed. veloso), no sábado, 16/10, às 19h30min, no Centro Cultural Mauro Cunha, em Gurupi.

O autor explica que a obra tem por objetivo despertar a importância de gestão para a liberação de áreas para a implantação dos empreendimentos do setor elétrico brasileiro, com a coordenação de todos os procedimentos técnicos e jurídicos necessários para a transferência ou instituição de servidão da área declarada de utilidade pública em favor da expropriante, de acordo com as normas técnicas e procedimentos legais aplicáveis e dentro do prazo estabelecido pelo cronograma de obras.

De acordo com o professor universitário Santo Reni dos Santos Florão, este trabalho de Carlos Viveiros vem em tempo contemplar um tema tão relevante e atual que é a necessidade de uma Gestão de Excelência nas questões de desapropriações de áreas para construção de barragens hidroelétricas no território brasileiro.

Nesta obra, o autor trata de forma didática caminhos que podem contribuir grandemente para prevenir e agilizar processos nesse sentido. ‘É uma obra grande relevância para o bancos escolares principalmente os universitários seja pelo aprofundamento teórico ou pela demonstração da construção de dados e indicadores gerados durante sua longa experiência profissional”, enfatiza Santo Ren

O Autor

Carlos Viveiros, é natural do Rio de Janeiro, gerente substituto da Divisão de Liberação de Áreas Centro-Oeste (DLAC.E), da Eletrobras Furnas Centrais Elétricas S/A, advogado, ex- professor da Universidade do Estado de Goiás – UEG, especialista em Direito Processual Civil pela Faculdade Anhanguera, MBA em Gestão Empresarial Básica pelo Instituto Brasileiro de Gestão de Negócios – IBGEN, ex-mestrando em Gestão Econômica do Meio Ambiente pela UnB, ex-mestrando em Direito Público pela Universidad Autônoma de Assuncion, atuou como advogado e procurador da empresa Eletrobras Furnas em vários empreendimentos, tais como: LT – Itumbiara/Rio Verde II, LT – Rio Verde/ Barra do Peixe II, LT – Niquelândia/Serra da Mesa, LT Itumbiara/Brasília Sul I e II, LT – Serra da Mesa/Samambaia, nas Usinas de Serra da Mesa, Corumbá I, no Aproveitamento Hidrelétrico de Manso, vem atuando nas questões de liberação de áreas, tanto no amigável como no contencioso.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Documentário resgata um pouco da história de pioneiros da capital tocantinense


Uma pequena mostra de como era a rodoviária no início da construção de Palmas


Na sexta-feira, 8, com início às 19:00h, acontece no auditório do CUÍCA da Universidade Federal do Tocantins (UFT) , em palmas, a exibição do documentário Terminal de Lembranças, do jornalista Gleydsson Nunes,dentro da programação da Semana de Arquitetura da UFT.

O documentário conta a trajetória de comerciantes e moradores do centro comercial que funcionou durante quase uma década atrás da rodoviária da Arso 41, zona central da capital tocantinense. O filme foi lançado em 20 de maio deste ano, tem 20 minutos de duraçao e foi contemplado no edital Palmas Pra Cultura de 2008.

Nunes afirma que a intenção foi dar voz aos personagens da antiga rodoviária. “É provável que o capítulo da antiga rodoviária e do centro comercial não figurem em nenhuma obra que se disponha a contar os primeiros anos da história de Palmas. No documentário vamos perceber que a saga dessa gente é muito semelhante ao próprio processo de formação da cidade”, destaca o diretor do documentário.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Histórias regionais de escritor de Gurupi em publicação nacional




Cinthia Abreu
Palmas


Pela 18ª vez consecutiva, o tocantinense Zacarias Martins está presente no Almanaque Santo Antônio, da Editora Vozes, na edição 2011, lançado recentemente no Rio de Janeiro. Publicação campeã de vendas da editora, o Almanaque Santo Antônio é publicado há 34 anos, tendo a coordenação do Frei Edrian Josué Pasini e conta com a colaboração de leitores de todo o Brasil.

Nesta edição, foram publicadas quatro colaborações enviadas por Zacarias Martins. A primeira, aborda a origem do cartão de visitas, que segundo registros históricos teria surgido no século XIX, muito utilizado por senhoras da sociedade vitoriano em suas visitas, para que fossem apresentadas pelos condutores de suas carruagens às pessoas de uma determinada casa.

Outra colaboração trata do surgimento da dentadura e sua função. De acordo com Martins, em 1927, o governo japonês mandou remover parte de um cemitério para a construção de uma nova via pública. “Numa urna cerâmica foi encontrada a primeira dentadura confeccionada no mundo. Ela teria pertencido ao famoso samurai Hidan Nokami Yagiu, e segundo estudiosos, a peça teria cerca de 344 anos. A base da dentadura de Yagiu era confeccionada em madeira “tsuguê”, arvore nativa do Japão, de grande resistência e muito utilizada, ainda hoje, na fabricação de pontes. Os dentes foram feitos de pedra-de-cera, equivalente à nossa pedra-sabão e sua coloração era marrom”, comenta.

O escritor lembra também que na página 198 do Almanaque há um texto com dicas sobre como se aproveitar os alimentos por inteiro e, na página 200, Zacarias Martins emplacou uma receita de bolinhos de talos, folha e cascas, que segundo ele, possui alto poder nutricional.

Variedades

Segundo Martins, o Almanaque Santo Antônio é uma publicação multitemática rica em sabedoria científica e popular. “No Almanaque encontramos o tempo palpitante entre o passado, o presente e o futuro, assumindo, deste modo, um caráter atemporal”, afirma, lembrando ainda que esse tipo de publicação já fez parte da infância e da vida de muita gente, citando como exemplos os almanaques de farmácias, os de conhecimentos gerais e os específicos numa linha científica. “Um dia tomamos um em nossas mãos e sentimo-nos convidados a lê-lo, sem considerar a época em que fora escrito. Os santos continuam ali, de forma atual; contos, passatempo, ecologia, culinária, dicas de saúde, culinária, humor e muitas curiosidades”, destaca.

Leitura
Frei Edrian destaca que a leitura de um livro cria um diálogo interior e, neste caso, gera propostas e conduz o leitor a mudanças internadas. Ele destaca que ler um livro é buscar na experiência de seu autor outras perspectivas, confrontando-as com as suas. “O Almanaque Santo Antônio, com simplicidade, quer propor ao leitor a descoberta do tesouro de conhecimento e sabedoria que está reservado em suas páginas e, a partir das perspectivas de vida e de experiências difundidas na variedade de textos de que é feito, apontar novas maneiras de pensar e agir”, finalizou Frei Edrian.

Serviço


O quê – Almanaque Santo Antônio com colaborações de Zacarias Martins
Páginas - 233
Preço - R$ 12,00
Onde comprar - Editora Vozes (www.editoravozes.com.br)

Publicado no Jornal do Tocantins, de Palmas - Caderno Arte & Vida, em 29.09.2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vem aí mais uma edição do Chico – Festival de Cinema de Palmas


A 9ª edição do Chico – Festival de Cinema de Palmas, no Tocantins, será realizada de 30 de outubro a 02 de novembro de 2010.

Nesta 9ª edição, os vídeos curtíssimos (categoria Pocket Movie) serão selecionados exclusivamente pela web por meio de enquetes semanais no sítio www.festivalchico.com, e a premiação será concedida pelo júri popular presente nas exibições. As inscrições, tanto para a categoria Pocket Movie quanto para as categorias Melhor Curta Tocantins e Melhor Curta Brasil, poderão ser efetuadas de 27 de setembro a 23 de outubro de 2010.

Compõem a programação do Chico 2010 dois dias de exibição audiovisual e um dia de premiação e shows musicais no Canto das Artes, em Taquaruçu, mais um dia de círculos setoriais de debate no Memorial Coluna Prestes.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Publicado o Almanaque Santo Antônio 2011



A tradicional Editora Vozes publica há 34 anos, o Almanaque Santo Antônio, organizado pelo frei Edrian Josué Pasini.

A edição de 2011 acaba de ser lançada com 223 páginas. O livro é uma espécie de mini-biblioteca. Nele o leitor vai encontrar de tudo um pouco: curiosidades, datas comemorativas, dicas de culinária, noções de ecologia, educação, folclore, passatempo, saúde, além de fatos que marcaram a história brasileira e universal e muito mais. Credita-se o sucesso da publicação à sua linguagem lúdica e de fácil assimilação.

Indicado para a família, para o estudante e para o professor, o Almanaque Santo Antônio é uma publicação multitemática, rica em sabedoria científica e popular, custa apenas R$ 12,00 e pode ser adquirido pela internet, no site: www.editoravozes.com.br

FOLHINHA

Também pela Vozes já está disponível para o leitor a Folinha do sagrado Coração de Jesus 2011, sendo composta de uma estampa com imagem do Sagrado Coração de Jesus e de um bloco com o calendário anual que é encaixado na parte inferior da estampa. Possui conteúdo diversificado: de religião até culinária, mensagens e cuidados para com a saúde. Traz indicação litúrgica diária, calendário agrícola e de pesca, fases da lua, pensamentos bíblicos e de autores diversos, datas comemorativas civis e de santos, comentário do Evangelho dominical, concurso bíblico, reflexões, curiosidades, humor. Preço: R$ 12,00.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

De volta ao passado


Recentemente estive em Belém do Pará, minha terra natal, passando alguns dias de férias, quando aproveitei a oportunidade para rever familiares e amigos

Minha irmã, Helena, entregou-me uma foto antiga minha, quando eu tinha onze anos e estudava o primário no Grupo Escolar D. Pedro II, época que sequer sonhava que Gurupi existia. Quem diria que anos mais tarde, lá pelos idos de 1983, eu me mudaria de malas e cuia para essa simpática cidade tocantinense?

Pela foto de infância é perfeitamente possível notar que já naquela época eu apresentava certo charme, coisa que veio se consolidar anda mais na minha fase adulta.

Minha ida à Belém foi, entre outras coisas, uma verdadeira viagem no tempo. Todos queriam me mostrar as novidades dessa metrópole ou o que ainda do passado continua preservado.

Não faltaram aquelas pessoas que faziam questão de me mostrar fotos antigas minhas, para fazer uma comparação entre passado e presente.

Sinceramente, devo confessar que não sei se por bondade ou por pena, mesmo, por várias escutei que eu “não havia mudado nada”. Até um primo que não via há mais de 25 anos perguntou-me se eu havia tomado gotas de formol, já que, segundo ele, apesar da minha idade, eu “estava bem conservado”.

Por derradeiro, fui levado a um animado baile onde o destaque musical era o tecnobrega, com direito a ter minha “presença ilustre” devidamente registrada pelo disc jockey como “grande personalidade do Estado do Tocantins”. É mole?

Mas, brincadeiras à parte, foi uma viagem deveras interessante e que pretendo repetir por mais vezes e com intervalos menores, pois valeu a pena.

domingo, 16 de maio de 2010

Colégio Postivio resgata a Memória de Gurupi


Como convidado especial estive na sexta-feira,15, no Colégio Positivo de Gurupi, ministrando palestras dentro da programação do Projeto Memória Literária, que busca resgatar um pouco da história e dos costumes da Capital da Amizade. Foram duas palestras pela manhã e uma no período da tarde.

Como suporte pedagógico desse projeto, o colégio utiliza textos de meu livro Histórias da História de Gurupi, que mais uma vez foi indicado para o vestibular do Centro Universitário Unirg,

A constatar pela receptividade, os alunos gostaram do meu trabalho literário.

sábado, 24 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Acalanto comemora oito anos de fundação

Uma movimentada programação marcará as comemorações do oitavo aniversário de fundação da Acalanto - Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, neste sábado, 24, às 20 horas, no auditório da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),

O presidente da Acalanto, José Francisco da Silva Concesso (foto) informou que antes da sessão solene, às 16 horas haverá uma reunião com representantes das várias Academias de Letras do Tocantins na Biblioteca Municipal do município, para discutir uma ação conjunta que permita fomentar o fazer literário e incentivar o habito da leitura por todo o Estado. Estão sendo esperadas caravanas de escritores de Palmas, Gurupi, Dianópolis e Porto Nacional. No domingo, 25, será promovida uma feijoada de confraternização no Oásis Santa Cruz.


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Espetáculo teatral movimenta escola de Gurupi

Diante do sucesso verificado nas apresentações no 6º Salão do Livro do Tocantins, em Palmas, a Cia. de Teatro Sorria Meu Bem fará uma apresentação do espetáculo teatral “Entrou de caixeiro e saiu como Sócio”, de autoria de Martins Pena, na quarta-feira, 21, no auditório do Centro de Ensino Médio (CEM) Estadual de Gurupi, com duas seções, sendo a primeira, com início às oito horas e, a segunda, às nove horas da manhã.

Com direção de Luiza Guedes, o espetáculo traz no elenco Fernando França, Layla Oliveira, Sorane Moraes, Ranielly Silva e Vinícius Martins.

O ator e produtor Vinícius Martins, lembra que no Salão do Livro o espetáculo teve excelente receptividade, arrancando muitas gargalhadas do público. “A expectativa é grande em relação ao público gurupiense e o nosso espetáculo é uma boa opção de lazer nesse feriado de Tiradentes”, destaca Martins.

O ENREDO

O espetáculo conta a estória de um jovem casal, Atônico e Rosinha, apaixonados, ele trabalha no armazém do Senhor Marcondes que é casado com Dona Eulambia, patroa de Rosinha, a mesma nutre uma paixão escondida pelo rapaz. Por sua vez, Marcondes é louco pelos encantos de Rosinha. Pronto está armada a confusão.

Vinícius Martins ressalta que esse ano a Cia de Teatro Sorria Meu Bem vem a todo vapor com o Ponto de Cultura, onde contempla a comunidade gurupiense com oficinas de teatro e de música. As oficinas que estão sendo desenvolvidas na Escola Estadual Costa e Silva e CEM Estadual.

Recentemente, o grupo teve mais uma grande vitória ao ser selecionado no Projeto Agente Escola Viva, do Ministério da Cultura, que tem como objetivo integrar os Pontos de Cultura à escolas, de modo a colaborar para a construção de um conhecimento reflexivo e sensível por meio da cultura.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Associação dos Cronistas Esportivos do Tocantins articula parceria com a Secretaria Estadual do Esporte


Realização de um seminário de gestão e marketing esportivo, além da possibilidade da Aceto ter um espaço no Estádio Nilton Santos foram as principais decisões da audiência realizada na manhã desta segunda-feira (11), em Palmas, do secretário estadual do Esporte, Ricardo Abalém, com alguns diretores da Associação dos Cronistas Esportivos do Tocantins-Aceto.

A audiência que estava agendada para as 14 horas foi antecipada para as 11 horas a pedido do secretário que no período da tarde participaria das festividades de aniversário da cidade de Barrolândia.

A reunião que durou cerca de uma hora, teve as presenças dos diretores Gil Correia, Gilmar Santos, Ademar Costa e Alcione Luz, que discutiram a proposta da criação de um regimento interno de acesso aos gramados do Tocantins, especialmente aqueles que são administrados pela Secretaria Estadual do Esporte, como o Nilton Santos (Palmas), Mirandão (Araguaina) e Rezendão (Gurupi).

Todos os participantes da reunião consideraram positiva a preocupação da Aceto na busca da qualificação profissional de todos os envolvidos no esporte, notadamente o futebol e fecharam a data do dia 20 de fevereiro para a realização de um seminário sobre gestão e marketing esportivo, com os temas e palestrantes a serem definidos pela Sespo e Aceto em reuniões de preparação que serão realizadas nos próximos dias.

"Gostei muito da conversa e as propostas da Aceto vieram ao encontro das nossas metas para serem realizadas aos desportistas do Tocantins. Vamos juntos viabilizar a realização do evento proporcionando aos cronistas, dirigentes e entidades ligadas ao esporte tocantinense uma possibilidade real de contextualizar gestão esportiva e também discutirmos o que é marketing esportivo, embora seja um assunto um tanto complexo para ser debatido em poucas horas, mas que é preciso começar já", disse o secretário Ricardo Abalém.

O presidente da Aceto, jornalista Gil Correia, considerou muito positiva a reunião e a preocupação do secretário em promover o crescimento do esporte tocantinense por meio de ações concretas o crescimento das entidades e do esporte tocantinense. "O secretário foi sensível ao nosso pedido para a cessão de uma sala para a Associação no estádio Nilton Santos, onde poderemos cadastrar e filiar os cronistas do Tocantins, além da preocupação do acesso dos profissionais de imprensa nos estádios, gramado e cabine, que será regulamentado pelas normas que estão sendo elaboradas, tudo em consonância com a legislação esportiva brasileira", declarou Correia.

O presidente da Aceto destacou ainda que vai agendar reunião com o presidente da Federação Tocantinense, senador Leomar Quintanilha e a superintendência da FTF para discutir a forma de credenciamento dos profissionais de imprensa, para facilitar o trabalho dos árbitros, representantes e delegados nas partidas das competições oficiais organizadas pela entidade.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Josette Lassance com nova obra na praça



Uma coletânea reunindo 15 de contos urbanos lançada em novembro do ano passado, ‘Os 5 Felizes’ , (Editora Paka-Tatu), a que tudo indica, veio à lume para consolidar o gênero conto na produção literária da escritora paraense Josette Lassance.

De acordo com a poeta e professora de literatura Karina Jucá, que assina o prefácio da obra, Josette assenta sua lente hiperbólica em cenários não decorativos, onde objetos podem ser, por exemplo, símbolos-fetiche: carros, um trem, um prédio, borboletas. Além do mais, outras imagens podem vir de lembranças reinventadas da infância, que se misturam à Memória de Belém do Pará, nostálgica, sempre áurea e decadente. Um paradoxo arraigado no inconsciente coletivo da cidade. A cidade natal, no entanto, é vista da perspectiva do crítico e do voyeur, distante de regionalismos, visão que brinca com os estereótipos de cidade sentimental, de herança estética afrancesada (como o próprio nome de batismo da escritora), e até mesmo provoca escatologia (Enigmas Fotográficos, Noites de Marfim, A Última Chuva em Belém, respectivamente).

Conheci Josette quando ainda éramos ainda adolescentes e morávamos no Bairro do Marco, em Belém. Trocamos experiências poéticas e, juntos, promovemos a 1ª Chuva de Poesias do Pará, em 1979. Desde aquela época, ela já se mostrava uma escritora multifacetada e que por isso mesmo, teve grande influência na minha vida literária. E como diz Olga Savary: “Com a intensidade de sua esperança, Josette Lassance move-se entre a poesia e o conto. Tal intensidade projeta seu texto entre luz e sombra, entre choque e sedução…”

SOBRE A AUTORA
Josette Lassance nasceu em Belém do Pará em 1962. Graduou-se em História e Artes Visuais, e é pós-graduada em Artes. Participou de várias publicações em revistas como: Fundo de Gaveta, Belém/PA (1982); Poesia do Grão Pará, Rio de Janeiro/RJ (2001); Carlegarius (2002); Revista Viva Vaia, Porto Alegre/RS (2003); Revista de Literatura Brasileira, Rio de Janeiro/RJ (2003); Pará Zero-Zero, Belém/PA (2004) entre outras. Nos últimos anos fez parte do Projeto Quarentena de Arte “Açúcar Invertido”, Funarte – RJ (2002); Projeto Circuito Amazônia Celular de Cultura (2003); 49ª Feira do Livro de Porto Alegre (2004). Possui publicados "Vida de Bruxa" – Poemas (1992) "Os Gatos Nus Passeiam sobre os Telhados Sujos" - Contos (1994) "Galeria dos Maus" – Poemas e Contos (1999), "Prazer Clandestino" (Cartões Fotográficos de Poesia 2001) "O Prédio" – Contos (2002).

ANTOLOGIAS
- No Último Desejo a Carne é Fria – Coletânea com outros autores (Olga Savary, Israel Guttemberg, Carlos Correa 2007)).
- Fundo de Gaveta, 1992.
- Glóbulos Negros (III Concurso de Poesias – UFPa), 1995.
- Del Secchi (Volumes V, VI e VII – RJ, 1996, 97, 98)
- Di Letteratura Contemporânea Multilíngue Planetaria – Trento, Itália, 1997.
- Estigmasia (Grupo Mosaico) – Marabá-PA, 1998.
- Em versos (Vol.14 – Movimento Poético de SP), 1997.
- Castro Alves (Prêmio de Edição) – RJ, 1998.
- Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos – Terezina – PI, 1998.
- Coletânea 4º Concurso de Literatura – Fundação Cultural de Canoas, RS, 1998.
- 2º Encontro de Escritores – Roque Conzales, RS, 1999.
- Dicionário das Mulheres – Porto Alegre, RS, 1999

PRÊMIOS
1º Lugar Concurso Literário “Chuva de Arte Amazônica”, Belém do Pará, 1981.
2º Lugar Prêmio Literário “II Concurso Internacional de Prosa e Verso de Ponta Grossa”, PR, 1999.

MENÇÕES HONROSAS
Banpararte, Belém do Pará, 1989.
VII Concurso de Contos de Jacarezinho, PR, 1992.
Concurso de Contos da Paraíba, 1993.
Concurso Nacional “Onde está o Poeta?”, Ed.Hebraica, RJ, 1993.
4º Concurso de Literatura Fundação Cultural de Canoas, RS, 1998.
XII Concurso de Jacarezinho, PR, 1998.