Gurupi, no Tocantins- Foto: Jeeferson Ferrari
Por Zacarias Martins
Neste
sábado, 14 de novembro, a cidade de
Gurupi chega aos 62 anos de emancipação política, mas com um corpinho de fazer
inveja a muita dondoca adolescente.
É uma jovem
senhora, reconheço, porém, mais jovem do que senhora, ou melhor, senhora do meu
destino e de muita gente que por aqui vive.
Eita Gurupi
faceira, festeira, carnavalesqueira, poeteira e tantos eiras que já me fogem à
lembrança e me deixam sem beira
Apesar de uns
buraquinhos aqui outros acolá (coisa que se pode consertar), essa menina está
com um corpinho bem enxuto. Não foi preciso ainda fazer uma lipo,
mas há quem defenda a colocação de silicone em pontos estratégicos.
Intriga da
posição!
Gurupi vai muito
bem, obrigado. Como eu a amo, (e amo de paixão). Minha visão apaixonada me
deixa praticamente míope para não enxergar seus defeitos.
Enxergar pra
quê? Quem ama verdadeiramente, só enxerga qualidades em quem se ama.
Está bem,
confesso: é um amor platônico. Também pudera, quis Deus que eu nascesse poeta.
E os poetas, quando apaixonados, são platônicos. (E eu não fui exceção à regra,
apesar de não saber quem a inventou).
Eita Gurupi
faceira, festeira, carnavalesqueira, poeteira e tantos eiras que já me fogem à
lembrança e me deixam sem beira.
Gurupi também é
materneira (e não é brincadeira). A cidade é tal qual o coração de mãe: sempre
cabe mais um. E não é que há 36 anos ela me adotou com mais um de seus
filhos diletos?
O mesmo
aconteceu com muita gente que aqui chegou, acabou fincando raízes, deu frutos e
hoje fala com orgulho sobre a paixão se ser gurupiense.
E por falar
nisso, esta cidade me ensinou que ser gurupiense é um estado de espírito, já
que a cidade por si só nos dá ânimo para seguirmos em frente em nossas
jornadas.
Aprendi que ser
gurupiense, verdadeiramente, é não perder esperança. É acreditar que mesmo nas
dificuldades, dias melhores virão, pois o melhor de Gurupi é a sua gente.
Parabéns,
Gurupi!
Gurupi, no Tocantins- Foto: Jeeferson Ferrari