sexta-feira, 6 de julho de 2007

FILOSOFIA DE BAFÃO

Ser bafão é um estado de espírito que é acometido em algumas pessoas, independente de preferências sexuais e convicções ideológicas.

O bafão ou a bafão é um ser deveras curioso que pode ser encontrado nos mais diferentes ambientes, tendo, inclusive, se tornado uma verdadeira praga nos últimos tempos.

O símbolo máximo do patronato dos adeptos do bafãolismo é nada mais nada menos do que o papagaio de pirata. A propósito, todo bafão que se preze, alguma vez na vida já se disfarçou de papagaio de pirata, principalmente, frente as câmaras das emissoras de TV ou tão logo enxerga algum repórter fotográfico em ação.

O bafão autêntico não perde nenhuma oportunidade de aparecer, pois se não aparece, deixa de ser bafão.

Mesmo quando pego em flagrante, o bafão, em hipótese alguma deve admitir que é bafão, se não perde a graça.

Segundo o manual de etiqueta do bom bafão (cuja publicação, por motivos óbvios, continua inédita), quando um bafão se olhar no espelho e não aprovar o resultado daquilo que está vendo, deve imediatamente tomar uma medida pra lá de radical: trocar de espelho!

Bafão autêntico e que se preze, sempre sai bem nas fotografias de revistas e jornais. Quando isso não acontece, não se desespera, pois sabe que trata-se simplesmente de um problema de impressão.

Por fim, bafão que é bafão de verdade, adota sempre e cada vez mais aquela simpática filosofia do "Eu me amo. Eu me adoro. Não sei viver sem mim!..."

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