sábado, 6 de dezembro de 2025

Polo indígena da Universidade da Maturidade em Tocantínia tem aula movimentada



Por Zacarias Martins

Na sexta-feira, dia 5,  uma aula  muito especial  da  Universidade da Maturidade (UMA), Polo Indígena de Tocantínia,  que foi realizada na Aldeia Zé Brito,  com a participação de professores e pesquisadores da UMA Palmas.

Coordenação

O  Polo dá UMA em Tocantínia é coordenado pelo poeta e professor André Goveia, que sob a inspiração  dos fundadores desse movimento,  a Dra. Neila Osório e o Dr. Luís Sinésio Neto, ao longo dos anos,  vem desenvolvendo  um trabalho louvável de valorização e de despertar da  autoestima  da pessoa idosa no município.

O poeta e professor André Goveia é quem coordena o polo indígena da UMA, em Tocantínia 

Durante a realização dessa aula especial aconteceram apresentações culturais com o canto Amanheceu, além de explanação do significado pelo professor Marcos Swuate. Também não faltou o discurso tradicional pela anciã e cacique Isabel Xerente.

ConteúdO

“Todo o conteúdo das aulas parte da escuta e orientação dos anciãos indígenas que são consideradas bibliotecas vivas e transmitem os saberes por meio da oralidade. Esse pólo de ensino aqui na comunidade Xerente é o primeiro do país voltado para educação de indígenas idosos”, explicou André Goveia.

Dinâmicas

A aula contou, ainda, com apresentação de dinâmicas e partilha de experiências culturais,  mediadas pelo coordenador do Polo de Tocantínia,  André Goveia e pelos professores Orcimar Amorim e Solimar Santos, tendo a participação da UMA urbana. 


Finalizando com chave de ouro a realização dessa aula especial,  houve a entrega de kits escolares e servido um lanche delicioso aos  estudantes.

Sobre a UMA Indígena

O Polo Indígena  da Universidade da Maturidade  em Tocantínia é um projeto de extensão inovador da Universidade Federal do Tocantins (UFT), especificamente, que leva educação e atividades intergeracionais para idosos da comunidade Xerente (Akwẽ), sendo pioneira no Brasil ao focar nos saberes ancestrais e na língua materna, promovendo a continuidade cultural e a inclusão social de forma bilíngue (Português/Xerente).



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