Por Zacarias Martins
Na manhã de sexta-feira, 17, o Centro de Referência do Projeto Leitura Viva, de Tocantínia, recebeu a visita ilustre do presidente da Academia Taguatinguense de Letras, no Distrito Federal, o consagrado cordelista Gustavo Dourado. Ele estava acompanhado pela esposa, a poeta e jornalista Maria Félix Fontele, do filho do casal, o cineasta e roteirista Gustavo Fontele.
Os visitantes foram recepcionados pelo secretário de Educação do município, o professor e poeta, André Goveia e sua equipe, bem como, por um grupo de alunos da rede municipal de educação, bem como, por acadêmicos da Universidade da Maturidade (UMA), polo Tocantínia.
Em nome do prefeito Manoel Silvino e do vice, João Alberto, o professor André Goveia deu as boas-vindas aos visitantes e explicou os mecanismos de funcionamento do Projeto Leitura Viva, que é um projeto exitoso e que já se tornou referência para vários municípios do Tocantins.
Projeto Leitura Viva
Na oportunidade, o secretário de Educação explicou que o Centro de Referência do Projeto Leitura Viva, localizado na Praça Valperino Gomes de Oliveira, é um espaço que desenvolve interações de leitura não só com alunos, mas também, com toda a comunidade que faz uso da praça, utilizando-se de dinâmicas como a caixinha de leitura e escrita, contações de histórias, rodas de conversas literárias e muito mais, incentivando, também, a produção textual que depois é exposta no local.
Já a coordenadora do Centro de Referência do Projeto Leitura, professora Carmem Lúcia Dias de Oliveira, também falou das atividades ali desenvolvidas destacando que uns dos grandes méritos desse projeto é despertar, especialmente nas crianças e adolescentes, o salutar hábito da leitura, de forma prazerosa e sem imposições. “Temos alcançado resultados impressionantes com essa iniciativa”, frisou.
Elogios
O cordelista Gustavo Dourado, ao agradecer pela calorosa acolhida na cidade, parabenizou a administração municipal de Tocantínia, na pessoa do secretário de Educação, André Goveia pelo êxito em promover e incentivar a formação de novos escritores e novos leitores. “Ficamos encantados com essa iniciativa sob o comando do professor André Goveia e parabenizamos a todos que estão envolvidos nesse belo trabalho”, destacou.
Em seguida, Gustavo Dourado declamou um cordel de sua autoria e fez a doação de vários exemplares de suas obras que, a partir de agora, passam a fazer parte do acervo do Centro de Referência do Projeto Leitura Viva.
Boa impressão
Quem também não poupou elogios ao projeto, foi a poeta e jornalista Maria Felix, uma tocantinense que reside em Brasília e que há mais de 30 anos não voltava à esta região. Ela disse que se sentia gratificada em conhecer Tocantínia, os projetos realizados na área da Educação, especialmente, aqueles ligados à leitura.
“Retorno à Capital Federal com uma boa impressão sobre Tocantínia, e espero voltar aqui mais vezes. Achei a cidade encantadora, de um povo acolhedor. Eu e a minha família só temos a agradecer por essa calorosa acolhida”, afirmou.
Quem também se despediu da cidade com impressões positivas foi o cineasta e roteirista Gustavo Fontele que, juntamente com pais teve a oportunidade de conhecer uma aldeia Xerente. “Sem sombra de dúvidas, essa nossa passagem por Tocantínia foi um grande aprendizado para todos nós. E, quem sabe, no futuro, possamos produzir um documentário especial sobre o povo Xerente” concluiu.
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