Dezembro
conta com lançamento de três obras literárias: o “Telhado de Vidro” de Arnaldo
Bahia, “2018” de Cleber Toledo e os cinco livros da série “Literatura
Tocantinense – Entrevistas” do Pedro Albeirice
Coletânea de livros organizada pelo professor Pedro Alberice
(Foto: Divulgação)
Dezembro chegou recheado de novidades literárias. Com diferentes
temáticas, de política a poesia, os três novos livros lançados neste último mês
de 2020 são o “Telhado de Vidro” de Arnaldo Bahia, “2018” de Cleber Toledo e a
coleção de cinco obras da série “Literatura Tocantinense – Entrevistas” do
Pedro Albeirice.
A obra de Arnaldo Bahia é a única que ainda vai ser lançada, na
próxima quinta-feira, 31, no Centro de Convenções Vicentão, em Porto Nacional.
Poeta, radialista, professor e produtor cultural, o autor reúne poesias de sua
autoria e de parceiros como Nilo Alves, Célio Pedreira, Éverton dos Andes, Eliseu
Lira, e Paulo Sérgio Maya em 111 páginas.
As poesias de “Telhado De Vidro” abordam um pouco da trajetória
de Arnaldo Bahia, de retratos da sua adolescência aos dias atuais. “Assim como
uns amam a terra, eu amo os rios, lagos, serras e canções que tua luz encerra
com profunda admiração à vida”, disse.
O lançamento está marcado para às 9 horas da quinta e essa data
foi a escolhida para encerrar as atividades inerentes ao cargo de Secretário da
Cultura e do Turismo do município de Porto Nacional. O prefácio do livro é de
autoria do escritor Juarez Moreira Filho e as ilustrações são de Pierre de
Freitas (In memoriam), Núbio Brito, Costa Andrade, e Otoniel Fernandes.
Entrevistas
A coletânea de livros do professor Pedro Alberice, lançada na
semana passada, traz uma série de entrevistas com nomes da literatura
tocantinense, em cinco volumes. Em cada volume da minienciclopédia, há seções
exclusivas de um autor com foto, biografia, obras publicadas além da
entrevista.
Ao todo, são 206 autores entrevistados para a coleção, entre os
escritores está o jornalista e poeta Tião Pinheiro, editor chefe do Jornal do
Tocantins e Daqui. O lançamento ocorreu através de uma live pela
internet.
Segundo Alberice, o primeiro volume é composto de entrevistas de
sua própria autoria, já os demais volumes têm como responsáveis pelas
entrevistas pessoas convidadas, como estudantes, professores e outros
profissionais. Em cada seção, é exposto um breve currículo dos entrevistadores.
Todas as entrevistas e demais informações foram organizadas pelo professor
Alberice no final.
Entre os escolhidos para comandar as entrevistas estão dois
professores estrangeiros, Carlos Stacul e Francisco Ibañez, docentes das
Universidades da Argentina e da Macedônia, respectivamente. No primeiro volume,
o prefácio é de José Manoel Sanches da Cruz Ribeiro (UFT) e de Ana Inez Freitas
de Oliveira Ferreira (Seduc). Os volumes 2 a 5 têm prefácio de Zacarias Martins
(Academia Tocantinense de Letras) e posfácio de Rubens Martins da Silva
(Unitins).
Política
Já o jornalista Cleber Toledo lançou seu livro “2018 – crise
fiscal, política e 3 eleições” em Gurupi e Araguaína, nas duas últimas semanas.
Em Gurupi, o evento ocorreu no Centro de Convenções Mauro Cunha, em Gurupi e em
Araguaína, devido ao sucesso do lançamento na outra cidade, ocorreu no Espaço
Municipal do Comércio e Cultura Feirinha.
A obra, com 574 páginas, é uma coletânea das crônicas e artigos
publicados pelo jornalista em seu portal de notícias, a Coluna do CT, a partir
do fim das eleições municipais de 2016 até o final das eleições de 2018.
Os estão divididos por blocos temáticos, sendo que o primeiro
trata da crise fiscal do Tocantins, que levou ao estrangulamento das finanças,
concessões irreais e falta de planejamento. Outro bloco aborda a disputa do
presidente da Assembleia, na época Mauro Carlesse, com o governador Marcelo
Miranda. Também há um bloco especial para o pedido de impeachment e a cassação
de Miranda. O livro resgata o governo interino de Carlesse, com as
pré-campanhas, eleições suplementar e a ordinária de outubro de 2018.
“Precisamos aprender com a história para não repetir os erros
que cometemos. Creio que 2018 representou uma virada de página na nossa
história recente, marcada pelas disputas abertas em 2005 com o rompimento da União
do Tocantins e o fim da hegemonia do siqueirismo no Estado. É hora de pensarmos
o futuro do Tocantins com mais serenidade”, defendeu o jornalista.
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