sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Projeto Ateliê Art Japiassú estimula a criatividade de alunos de escola pública em Gurupi



 Por Zacarias Martins

A Escola Municipal Antonio Lino, em Gurupi,  foi palco, nos dias 24 e 25 de fevereiro,  da primeira edição do Projeto Ateliê Art Japiassú, com a realização de oficinas de arte e personalização, ministrada pela artista plástica e arte educadora  Lettícia Japiassú.     O projeto foi realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, operacionalizados pela Secretaria da Cultura do Tocantins.

Aprendizado artístico

A iniciativa busca estimular a criatividade e expressão artística de jovens. Essa ação faz parte de um projeto contínuo que levará, ao longo do ano, oficinas mensais e gratuitas a escolas públicas e espaços comunitários, oferecendo um ambiente acessível e criativo para o aprendizado artístico.

Imersão criativa

A oficina contou com a participação de 12 crianças, que tiveram a oportunidade de explorar diversas técnicas de personalização em peças como porcelanas, MDF e sacolas de algodão cru. As atividades começaram pela manhã e se estenderam até a tarde, proporcionando uma imersão completa no processo criativo.

Kits para os alunos

Para potencializar a experiência, cada participante recebeu um kit individual contendo os materiais necessários para as práticas e peças para a personalização. Todas as peças personalizadas durante a oficina ficaram com as crianças, como placas de MDF, xícaras, canecas e ecobag de algodão cru, incentivando a continuidade da expressão artística além do evento.

Mais incentivo

A inclusão foi um dos pilares da oficina, contando com a presença de um intérprete de Libras para garantir a participação plena de um aluno com deficiência. Ao final das atividades coletivas e individuais, os trabalhos produzidos foram expostos entre si e seguida de um coffee break de encerramento. Além disso, um sorteio de materiais específicos para a prática de Lettering (arte de desenhar letras) foi realizado, incentivando ainda mais o interesse pela arte.


Novas ações

Lettícia Japiassú explica que  ao todo,   12 oficinas estão previstas  para este ciclo do projeto, que seguirá ao longo do ano atendendo diferentes públicos jovens em espaços previamente agendados.

Estimulando a criatividade

Como arte-educadora dessas oficinas, Lettícia busca inserir os alunos em um ambiente criativo, como o seu próprio ateliê, construindo um espaço de criação e inspirador para um maior contato com a arte e promovendo práticas que estimulem a criatividade e técnicas de personalização.    

Credenciais da artista

Lettícia Japiassú é atriz, artista de Lettering e produtora. Formada em Licenciatura em Artes Cênicas e pós-graduada em Arte Educação pelo Instituto Federal do Tocantins (IFTO), em Gurupi. Atualmente é integrante do Grupo Motirõ de Teatro, onde atua desde 2017. Trabalha como artista de Lettering em seu ateliê Art Japiassú; é Assessora Regional de Rede e Mídias - Sul pelo Comitê de Cultura no Tocantins, atua em trabalhos extras como fotógrafa e, como hobby, tem um clube de leitura,”Clube do Kindle”.



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Tocantinópolis vai sediar ação do Comitê de Cultura no Tocantins nesta sexta-feira


 Por Rodrigo Martins

A cidade de Tocantinópolis vai receber nesta sexta-feira, 28, a ação Rotas Culturais Tocantins, que terá como tema central: Comunidade LGBTQIA+ - Inclusão e Políticas Socioculturais. Promovido pelo Comitê de Cultura no Tocantins, por meio da Federação Tocantinense de Artes Cênicas (FETAC), o evento inicia às 12h, na Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT).

O evento faz parte de uma série de seminários que têm proporcionado encontros valiosos entre o Ministério da Cultura (MinC) e representantes culturais locais. Este é o segundo evento que o Comitê de Cultura no Tocantins realiza na cidade. Kaká Nogueira, coordenador geral do comitê, destaca a importância da ação.

“Estamos fazendo um trabalho muito intenso de promoção e valorização da cultura por todo o Tocantins. De Sul a Norte do Estado estão sendo realizados eventos como este, que promovem a discussão com a comunidade local, com os agentes culturais, dando espaço e voz para as minorias debaterem suas lutas e compartilharem suas conquistas”, frisou o coordenador.

A FETAC, que lidera o Comitê de Cultura no Tocantins, atua em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) por meio de um termo de colaboração firmado com o objetivo de desenvolver o  Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC) em todo o estado. O trabalho conta com a coordenação regional da Associação Gurupiense de Artesãos (AGA) e do Instituto Social e Cultural Araguaia (ISCA).

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Cultura do Hip Hop movimenta escola municipal em Gurupi


Por Zacarias Martins

Nesta segunda-feira, 24,  os alunos da Escola Municipal Ulisses Guimarães, no  Setor Parque das Acácias, em Gurupi, foram brindados com mais uma ação  de fomento cultural.

Essa ação foi promovida pelo Comitê  de Cultura no Tocantins  em parceria com o   Grupo de Hip Hop A Batalha da Norte, visando difundir  no seio estudantil a cultura do  Hip Hop por meio de  uma oficina de  rimas com uma roda de conversa sobre a origem do Hip Hop e, consequentemente,  o surgimento das chamadas batalhas de rimas, atividade essa que tem  contribuído muito para  tirar os jovens e adolescentes da violência, aos mesmo tempo em que incentiva a produzir rimas criativas para “batalhar” métrica poética, técnicas e interação com os alunos.

A coordenadora  regional sul e sudeste  do Comitê de Cultura no Tocantins Maria do Socorro, informou que a instituição está empenhada em colocar em prática um conjunto de políticas públicas de fomento cultural, por isso realiza parceria com outras instituições para que a atividade cultúral seja  disponibilizada à toda comunidade e de forma democrática.

Sobre as  Batalhas de Rima

Durante a realização da oficina na escola, o  coordenador do Movimento Hip Hop em Gurupi, denominado de A Batalha da Norte,   Lucas Reset.  A Batalha da Norte,   explicou que  nos últimos tempos, por todo Brasil, houve um perceptível crescimento de popularidade acerca das batalhas de rima, atraindo principalmente jovens de periferia que encontram na arte de rimar uma forma de se expressar. Também conhecidas como duelos de MCs ou batalhas de freestyle, as batalhas de rima são muito mais do que apenas eventos culturais de lazer. São espaços extremamente enriquecedores e politizantes, nos quais a vivência de rua mistura nossa ancestralidade à atualidade em rimas cada vez mais criativas.

Improvisação

Os artistas que se arriscam nesse duelo devem improvisar versos que façam o público clamar pela sua vitória. Isso se dá pela identificação com a vivência do rapper, pela mensagem que ele passa ou simplesmente por ter conseguido arrancar riso da plateia afetando seu adversário, afinal, diversão também faz parte da cultura.

“Assim, tendo em vista que um dos nossos principais objetivos enquanto revolucionários, sendo artistas ou militantes, é alcançar um grande número de pessoas com nosso trabalho, esta matéria visa compreender como as batalhas podem ser locais de boa convivência entre política e arte, enquanto meio de expressão e libertação do nosso povo”, finalizou Lucas  Roset.



Colaboração

O Comitê de Cultura no Tocantins é coordenado por Kaká Nogueira por meio da  Federação Tocantinense de Artes Cênicas (FETAC) da qual é presidente, em parceria com a Associação Gurupiense de Artesãos (AGA) e o Instituto Cultural e Social Araguaia (ISCA). Essas organizações estão unidas por um termo de colaboração, com duração de dois anos, firmado com o Ministério da Cultura (MinC). Juntas, elas trabalham para implementar o Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC) em diversas regiões do Estado.












Gabi Amaral estreia “Shampoo” no Spotify com Ronny Martins e celebra crescimento na música

Por Jonas Amaral 

"Sonhar é o primeiro passo para realizar. Desde pequena, sempre acreditei que a música poderia me levar a lugares incríveis, e hoje estou vivendo isso”. Com essas palavras, a cantora Gabi Amaral traduz a emoção de um momento marcante em sua trajetória. Natural de São Geraldo do Araguaia (PA), mas de coração gurupiense, Gabi tem conquistado espaço no meio musical e agora celebra o lançamento de “Shampoo” no Spotify.

Raízes e inspiração musical

Crescida na Capital da Amizade, Gurupi (TO), Gabi Amaral iniciou sua relação com a música ainda na infância, cantando em igrejas e escolas, incluindo o Colégio da Polícia Militar do Tocantins Presidente Costa e Silva. Seu talento logo chamou atenção, tornando-se referência musical na região Sul do Estado.

Mudanças e novos desafios

Em busca de crescimento e reconhecimento, a artista decidiu deixar sua mãe e familiares para morar em Goiânia, centro da música sertaneja e palco de oportunidades. A mudança tem sido recompensada com espaço na cena musical, diversas agendas em Goiás e projeção para outros estados. “As portas estão se abrindo, tenho tido muitas agendas em Goiás e projeções para outros estados. A caminhada é longa, mas cada conquista faz tudo valer a pena!”, destaca.

O lançamento de “Shampoo”

Na sexta-feira, 21 de fevereiro, Gabi Amaral lançou “Shampoo”, sua primeira música no Spotify, com participação de Ronny Martins. A canção fala sobre saudade, amor e a luta interna para superar um término. Apesar dos esforços para esquecer, tudo ao redor traz lembranças de um amor verdadeiro.

A inspiração para a canção

A composição de “Shampoo” surgiu em 2021, quando Gabi buscava escrever algo especial que tocasse o público. “Sentada no chão do meu quarto com um violão, lápis e uma folha sem verso, descrevi relatos de um sentimento, usando como inspiração memórias e objetos próximos a mim”, relembra a artista.

Produção e perspectivas

A preparação para o lançamento incluiu a gravação no Celeiro Studio 360, em Goiânia, na quinta-feira, 20 de fevereiro, ao lado de Mavih Araújo. Com um caminho promissor pela frente, Gabi Amaral segue conquistando espaço no meio musical, inspirando quem a acompanha e mostrando que persistência e paixão pela música fazem toda a diferença.



terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Lettícia Japiassú leva oficinas de arte e personalização às escolas públicas de Gurupi

Especialista na  arte  de Lettering, a artista gurupiense Lettícia Japiassú, realiza nos próximos dias 24 e 25 de fevereiro na   Escola Municipal Antonio Lino de Sousa, em Gurupi a primeira etapa do  projeto denominado de  Ateliê Art Japiassú. Lettering é a arte de desenhar letras de forma estilizada, criando composições tipográficas decorativas. É uma técnica que pode ser manual ou digital. O  horário  das oficinas será de 8h30 às 11h30 et finaliza à tarde, das  13h30 a 15h30

O projeto propõe a realização de oficinas de arte e personalização, mensalmente, ao longo de 12 meses, destinadas a alunos de escolas públicas em Gurupi e  a comunidade em geral, de forma gratuita. 

A artista explica que as oficinas abordarão práticas de pintura, lettering e personalização de peças que são trabalhadas em processos criativos no Ateliê Art Japiassú, como porcelanas, vidro, papel, madeira e algodão cru, valorizando o artesanal feito à mão. 

Cada oficina culminará em uma exposição dos trabalhos realizados pelos próprios alunos no local, promovendo a interação entre os participantes e a comunidade. 

Arteterapia

O projeto nasce de uma experiência da artista Lettícia Japiassú com a arteterapia e do seu ateliê físico, que se tornou um ambiente criativo e terapêutico em suas expressões artísticas e trabalhos de personalização em peças, sendo hoje o seu principal nicho de trabalho. 

Compartilhamento

A fim de compartilhar os benefícios das práticas artísticas, em especial, com os jovens, a artista busca levar o ateliê à comunidade em forma de oficinas criativas dos trabalhos que já realiza, criando um espaço acolhedor e que proporcione a auto expressão e criatividade entre os participantes.

Lettícia destaca que  as atividades vão  desde a criação coletiva e a produção pessoal, de forma, também,  a fomentar meios de empreender em uma economia criativa que a arte pode possibilitar, tornando-se, assim,  uma ferramenta poderosa de transformação social e que deve ser acessível a todos.

Depois  da  Escola Municipal Antonio Lino de Sousa,  o projeto será colocado em prática em outras unidades escolares. As turmas serão previamente organizadas para um espaço de produção, de forma inclusiva para atender todos os públicos. Os locais de cada oficina serão compartilhados pela rede social  da artista no Instagram @art.japiassu. 

Credenciais da artista

Lettícia Japiassú  é atriz, artista de Lettering e produtora. Formada em Licenciatura em Artes Cênicas e pós-graduada em Arte Educação pelo Instituto Federal do Tocantins(IFTO), em Gurupi. Atualmente é integrante do Grupo Motirõ de Teatro, onde atua desde 2017,  ano em que também iniciou as atividades artísticas. Trabalha como artista de Lettering em seu ateliê Art Japiassú; atua em trabalhos extras como fotógrafa e,  como hobby, tem um clube de leitura, denominado de “Clube do Kindle”.

Apoio institucional

O projeto foi realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, operacionalizados pela Secretaria da Cultura do Tocantins. Produção Ateliê Art Japiassú e parceria AGA (Associação Gurupiense de Artesãos).



5º Seminário de Políticas Culturais será realizado em Araguaína nesta sexta-feira


 

Por Rodrigo Martins

O Comitê de Cultura no Tocantins, por meio da Federação Tocantinense de Artes Cênicas (FETAC), realizará, no dia 21 de fevereiro, em Araguaína, o 5º Seminário de Políticas Culturais. Nesta edição, a temática é voltada para o impacto da cultura hip hop e do grafite no cenário artístico e social da cidade, destacando sua relevância na construção da identidade cultural e no fortalecimento das políticas públicas para a arte urbana. O evento acontecerá a partir das 19h, no Colégio Estadual Jorge Amado, localizado no setor Noroeste.

Felipe Amorim, presidente da Associação de Hip Hop de Araguaína comemora a realização do evento. “Vai ser um prazer fazer parte deste seminário, tendo em vista que o foco vai ser a cultura hip-hop e o grafite. Isso para a cidade de Araguaína é como se fosse uma janela, uma vitrine para dar visibilidade à nossa cultura”, destacou.

O seminário integra as ações do Comitê de Cultura no Tocantins, que faz parte do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC). por meio da Secretaria dos Comitês de Cultura - Ministério da Cultura (Minc), as ações buscam promover a cooperação federativa, ampliar o acesso às políticas públicas de cultura, fortalecendo a democracia e a participação cidadã. 

“Nossa missão é criar um ambiente propício para a troca de experiências e construção de políticas culturais mais inclusivas, garantindo que todas as comunidades do Tocantins tenham acesso a iniciativas culturais, com a clareza de que a cultura é um direito”, destacou, Kaká Nogueira, Coordenador Geral do Comitê de Cultura no Tocantins e Presidente da FETAC.

A organização do evento conta com a parceria do Ministério da Cultura (MinC), da Associação Gurupiense de Artesãos (AGA) e do Instituto Social e Cultural Araguaia (ISCA). Essas instituições têm trabalhado juntas por meio de um termo de colaboração de dois anos firmado com o MinC, buscando implementar o PNCC em diferentes regiões do estado.

O Comitê

Com sede em Palmas, o Comitê de Cultura no Tocantins é coordenado por Kaká Nogueira e Wanderson Ramos, contando ainda com uma equipe gestora e representações regionais em Gurupi e Araguaína. A atuação em Araguaína reforça o compromisso de ampliar as ações culturais no norte do estado.

 


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Comitê de Cultura no Tocantins faz parceria com grupo de hip hop para realização de eventos em Gurupi


Por Zacarias Martins

Foto: Lettícia Japiassú

Na noite de terça-feira(11), representantes da regional sul e sudeste do Comitê de Cultura no Tocantins, estiveram reunidos em Gurupi com os representantes do grupo de hip hop A Batalha da Norte para delinear as parcerias para algumas ações desse grupo e  que serão colocadas em prática no decorrer deste ano.nas escolas do município, conforme proposta do Comitê.

Em nome do Comitê de Cultura, a coordenadora do Comitê e presidente da Associação Gurupiense de Artesãos (AGA), Maria do Socorro, falou sobre a disposição  de apoio do Comitê também  para a realização de outros eventos, como o denominado de   A Batalha da Norte,  tradicionalmente organizado pelo grupo que é coordenado por  Lucas Reset. Ele  explicou que esse evento é  realizado com disputas de rimas a cada 15 dias, além da modalidade de Slam Poético, que  é uma competição de poesia falada, onde os poetas se apresentam em batalhas. O termo vem do inglês e significa "batida".

O Slam surgiu nos anos 1980,  em Chicago, nos Estados Unidos, com o poeta Marc Smith, sendo que  foi introduzido no Brasil em 2008 pela artista Roberta Estrela D'Alva, através do ZAP! (Zona Autônoma da Palavra).   A proposta apresentada pelo Comitê prevê exposição dos artistas, palco aberto e descentralização  dos eventos da pista da pista de skate, levando para as praças nos setores da cidade.  

Sobre a batalha

A Batalha da Norte   é um evento que acontece em Gurupi há 12 anos, e já trouxe vários MCs que se destacam no cenário nacional.  MC é a abreviação de "Mestre de Cerimônias", que é uma pessoa que se encarrega de entreter o público em um evento. A sigla é muito usada no âmbito musical, principalmente nos gêneros. Hoje,o grupo busca a  criação da Liga Tocantinense de Freestyle, que  é uma forma de dançar sem uma coreografia pré-estabelecida.   

Maior integração

De acordo com o coordenador do grupo de hip hop A  Batalha da Norte, Lucas Reset, os praticantes desse movimento  cultural estão em busca de mecanismos que possibilitem  uma maior  integração com os outros grupos do estado, fortalecendo, assim,  o movimento, hip hop tocantinense.  Por isso, Reset vê com bons olhos a parceria com o Comitê de Cultura no Tocantins.   

 A coordenadora do Comitê de Cultura, Maria do Socorro,  destaca o papel fundamental do hip hop para a inclusão social de muitos jovens que “podem ter um futuro melhor, que podem se inspirar a ter uma vida melhor com a arte", ressaltou a coordenadora.

Colaboração

O Comitê de Cultura no Tocantins é coordenado por Kaká Nogueira por meio da  Federação Tocantinense de Artes Cênicas (FETAC) da qual é presidente, em parceria com a Associação Gurupiense de Artesãos (AGA) e o Instituto Cultural e Social Araguaia (ISCA). Essas organizações estão unidas por um termo de colaboração, com duração de dois anos, firmado com o Ministério da Cultura (MinC). Juntas, elas trabalham para implementar o Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC) em diversas regiões do Estado.


terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Hospital Dom Orione implanta menor marcapasso do mundo

Procedimento inovador é o primeiro no Tocantins

Por Rodrigo Martins 

Pequeno no tamanho, mas gigante na tecnologia. O marcapasso Micra é o menor do mundo, medindo apenas 2 cm e pesando menos de 2g. No dia 1º de fevereiro, o Hospital Dom Orione, em Araguaína, realizou um feito inédito ao implantar essa tecnologia pela primeira vez no Tocantins. Desenvolvido pela empresa americana Medtronic, o dispositivo revoluciona a cardiologia ao permitir um implante minimamente invasivo e sem eletrodos, reduzindo significativamente os riscos de complicações.

O procedimento foi realizado no Centro de Hemodinâmica do Hospital Dom Orione, pela equipe multiprofissional coordenada pelo médico cardiologista e arritmologista Dr. Lincoln José da Silva Júnior. Ele destaca a relevância da tecnologia para pacientes com doença renal crônica e em tratamento dialítico. “É com muita alegria que comunicamos esse avanço. O Micra é uma tecnologia revolucionária, sem eletrodos, altamente indicada para pacientes que necessitam de um tratamento seguro e eficaz, como é o caso do nosso paciente”, afirmou.

Marcapasso de 2cm é o menor do mundo.

A ausência de eletrodos elimina o risco de infecções graves e evita complicações associadas à presença de cabos na corrente sanguínea. Além disso, o dispositivo preserva o sistema venoso do paciente, o que é fundamental para aqueles que podem necessitar de tratamentos futuros, como hemodiálise ou quimioterapia. Outro diferencial é sua durabilidade superior. Enquanto os marcapassos tradicionais costumam ter uma vida útil de seis a oito anos, a bateria do Micra pode durar até 12 anos.

Procedimento foi realizado no Centro de Hemodinâmica do Hospital Dom Orione.

Inovação e segurança

Para o diretor técnico do Hospital Dom Orione, Dr. Arnaldo Nunes, a inovação tecnológica e a qualificação da equipe multiprofissional são pilares fundamentais para a segurança dos pacientes e a excelência dos procedimentos realizados na instituição. “A introdução dessa tecnologia no Tocantins reforça nosso compromisso com a qualidade do atendimento e com a modernização dos tratamentos disponíveis. Contamos com uma equipe altamente capacitada, que está sempre em busca de oferecer o melhor para nossos pacientes”, ressaltou.

Equipe envolvida no procedimento.

 O Hospital Dom Orione segue se consolidando como referência em inovação e qualidade na área da saúde, trazendo para a população do Tocantins e região avanços que garantem mais segurança, conforto e eficiência nos tratamentos cardíacos.